Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

‘Falsas’ águas-vivas ferem mais de 5.000 pessoas na Austrália

Ventos fortes e calor são responsáveis por aglomeração de caravelas-portuguesas na costa australiana; no Brasil, praias do Sul registraram o mesmo fenômeno

Por Da Redação
Atualizado em 7 jan 2019, 15h14 - Publicado em 7 jan 2019, 13h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Caravelas-portuguesas são geralmente encontradas em mares mais fundos; elas podem ter até 15 centímetros e se assemelham a águas-vivas (iStockphoto/Getty Images)

    No último final de semana, mais de 5.000 pessoas foram feridas por animais parecidos com águas-vivas nas costas de Queensland e Sunshine, na Austrália. Correntes geradas por fortes ventos levaram exemplares da espécie das caravelas-portuguesas para essas regiões. Segundo as autoridades, apesar das condições terem melhorado nesta segunda, 7, ainda há animais remanescentes nas praias, onde mais de 200 pessoas foram socorridas e algumas áreas continuam interditadas.

    Publicidade

    O último balanço de pessoas afetadas superou em quase duas vezes a estimativa inicial divulgada pela Guarda Costeira de Queensland e inclui apenas os atendidos por salva-vidas.

    No período entre 1° de dezembro de 2018 e 7 de janeiro deste ano, 22.282 pessoas procuraram socorro por causa de contato com caravelas-portuguesas, em comparação a 6.831 casos no mesmo período de 2016 e 2017. Apesar das semelhanças, a espécie não é uma água-viva verdadeira e sim um sifonóforo, unindo quatro organismos. Com uma média de 15 cm de comprimento, elas podem causar queimaduras tanto na água quanto na areia.

    Publicidade

    Os ferimentos causados geralmente são superficiais e podem ser tratados com água quente ou gelada. Entretanto, algumas pessoas tiveram que ser atendidas por paramédicos neste último final de semana, segundo a Guarda Costeira de Queensland. O número de emergências do tipo não foi registrado.

    Continua após a publicidade

    Uma especialista da marinha australiana, Lisa-Ann Gershwin, disse à BBC que a reunião numerosa de caravelas não é usual, mas que “estranhas correntes” de vento e calor as levaram para mais próximo da costa. Comumente encontrada em mares mais fundos, elas podem ser deslocadas facilmente por ter uma estrutura semelhante a uma vela de barco na sua parte de trás.

    Publicidade

    No Brasil, houve registro de presença grande de caravelas-portuguesas nas praias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná desde meados de dezembro. Mais de 30.000 banhistas foram feridos.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.