O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), tenente-general Herzi Halevi, disse nesta terça-feira 24, que a incursão por terra na Faixa de Gaza está atrasada devido a “considerações estratégicas”, e assegurou que os soldados “estão prontos para a operação”.
“As FDI e o Comando Sul prepararam planos ofensivos de qualidade para atingir os objetivos da guerra”, disse Halevi.
No entanto, ele não esclareceu quais seriam as questões “táticas e estratégicas” que inviabilizam, mesmo que por ora, a possível investida mais robusta de Israel contra os terroristas do Hamas. Um dos fatores conhecidos pelo público é como conciliar o ataque com o resgate dos reféns em Gaza.
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Antes, o porta-voz das FDI, Jonathan Conricus, disse que a intervenção terrestre seria cancelada caso os terroristas se rendessem e libertassem as mais de 200 pessoas sequestradas.
Enquanto o próximo passo não é dado, bombardeios israelenses continuam a atacar alvos do Hamas para “matar terroristas, destruir infraestruturas e recolher inteligência para a próxima fase”, concluiu a autoridade militar.
Desde o ataque surpresa dos terroristas, no último 7 de outubro, cerca de 360 mil reservistas foram convocados por Israel. A fronteira de Gaza ficou saturada com soldados, o que alimentou a expectativa nas últimas semanas sobre a prometida invasão.