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Ex-prefeita de Berlim é atacada em novo caso de violência contra políticos

Só no ano passado, foram registados cerca de 2.800 ataques contra políticos, quase metade dos quais contra políticos dos Verdes

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h53 - Publicado em 8 Maio 2024, 11h15

Ex-prefeita de Berlim, a senadora estadual para a Economia da capital da Alemanha, Franziska Giffey, foi agredida por um homem em uma biblioteca da região, no mais recente caso em uma série de agressões contra políticos alemães.

Figura proeminente do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), da centro-direita, ela foi levada para um hospital com ferimentos leves depois de ser atingida na cabeça e no pescoço com uma bolsa “cheia de conteúdos duros”, afirmou a polícia.

Giffey escreveu mais tarde no Instagram que visitou a biblioteca Alt-Rudow, no distrito de Neukölln, no sudeste de Berlim, porque era um lugar especial para ela: “Nunca teria pensado que seria possível ser atacada lá”.

A ex-prefeita de Berlim disse estar chocada com a forma como as pessoas envolvidas na política se tornaram cada vez mais um “alvo de ataque”: “Não há justificação para estes ataques”.

A polícia disse ter identificado o suspeito do crime, mas não deu mais detalhes.

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Só no ano passado, foram registados cerca de 2.800 ataques contra políticos, quase metade dos quais contra políticos dos Verdes. Os restantes estão divididos entre membros da Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita, e do SPD.

Na sexta-feira, um candidato às eleições do Parlamento Europeu ficou seriamente ferido enquanto colocava pôsteres em Dresden. Matthias Ecke, de 41 anos, teve que passar por uma cirurgia depois de ser atacado por quatro pessoas. Quatro adolescentes estão atualmente sob investigação e pelo menos um está ligado à extrema-direita.

Separadamente, uma política dos Verdes, também em Dresden, também foi atacada por duas pessoas enquanto colava cartazes na noite de terça-feira. Yvonne Mosler foi empurrada e cuspida enquanto estava filmando com uma equipe de TV.

A polícia de Dresden disse que os dois suspeitos, um homem e uma mulher, faziam parte de um grupo que fazia saudações ao líder nazista Adolf Hitler quando ela começou a colar cartazes eleitorais.

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Os ministros do Interior federal e estadual se reuniram na terça-feira para avaliar como responder aos ataques.

Michael Stübgen, o ministro de Brandemburgo que preside a conferência dos ministros do Interior, disse aos jornalistas que o direito penal já não proporciona aos políticos e aos ativistas a proteção adequada.

“Infelizmente, há anos que vemos esta espiral, e este ano estamos a lidar com uma espiral violenta de ataques físicos contra mulheres e homens políticos, o que me deixa extremamente preocupado”, disse ele à rádio local em Berlim.

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