Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Ex-embaixador do Vaticano na ONU é excomungado por críticas ao papa

Carlos Maria Viganò afirmou que Francisco promove Igreja "inclusiva, imigracionista, ecossustentável e gay-friendly"

Por Da Redação
Atualizado em 5 jul 2024, 21h57 - Publicado em 5 jul 2024, 17h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Vaticano anunciou nesta sexta-feira, 5, que excomungou o arcebispo ultraconservador italiano Carlo Maria Viganò por não reconhecer e se submeter à autoridade do papa Francisco. No comunicado divulgado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, um dos órgãos da Santa Fé, Viganò rejeitou a “comunhão” com membros da Igreja Católica e os ensinamentos autoritativos.

    Até 2018, Viganò era embaixador do Vaticano nas Nações Unidas. Ele deixou o cargo de liderança na igreja depois de divulgar um dossiê acusando o papa de ter conhecimento sobre crimes sexuais cometidos pelo ex-cardeal de Washington Theodore McCarrick.

    No texto, ele pedia para que o pontífice renunciasse. Posteriormente, um inquérito do Vaticano contestou seu relato. Viganò ainda acusou o papa de não ter tomado nenhuma providência sobre o caso e o descreveu como um “falso profeta” e “servo de Satanás”.

    Enquanto era diplomata do Vaticano, o arcebispo foi encarregado de servir o papa, o que torna a excomunhão por cisma incomum. Agora, Viganò não pode ser receber sacramentos da Igreja Católica Romana, como, por exemplo, a comunhão. Segundo o Vaticano, o arcebispo foi excomungado após “um processo penal extrajudicial”.

    Continua após a publicidade

    Ataques ao papa

    O arcebispo é conhecido pelas inúmeras críticas e ataques ao papa Francisco. Recentemente, Viganò afirmou que a eleição do pontífice para o papado deveria ser considerada “nula e sem feito”, além de o acusar de “heresia e cisma”.

    Durante a pandemia,  o arcebispo adotou uma postura negacionista e criticou Francisco por apoiar as vacinas contra a Covid-19. Além disso, ele lançou críticas ao pontífice depois que a Santa Fé autorizou a benção a casais homoafetivos e pessoas divorciadas. Ele ainda esteve envolvido em outra polêmica após organizar, em 2015, um encontro entre o papa e uma funcionária do Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamentos para casais do mesmo gênero.

    Até o momento, o arcebispo não comentou a expulsão. Na semana passada, ele comunicou que não iria comparecer ao processo disciplinar por não aceitar sua autoridade. No texto divulgado, ele afirmou que Francisco promove uma igreja “inclusiva, imigracionista, ecossustentável e gay-friendly”, perdendo, assim, “sua verdadeira mensagem”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.