O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira 29 a abertura de processos contra 30 cidadãos da China e da Coreia do Norte por se valerem de uma rede clandestina global para direcionar ilegalmente mais de 2,5 bilhões de dólares ao programa de mísseis e nucleares norte-coreano. A decisão do Departamento de Justiça paralisa os esforços diplomáticos realizados pelo presidente americano, Donald Trump, que se reuniu várias vezes com o ditador, Kim Jong-Un, em conversas para a desnuclearização da península em troca da retiradas das sanções econômicas.
Os réus, de acordo com a acusação, atuaram com funcionários do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte (FTB) e criaram mais de 250 empresas de fachada em diversos países, incluindo a Tailândia, a China e a Rússia, para processar pagamentos em dólares por meio do sistema financeiro dos Estados Unidos. O objetivo era financiar o programa nuclear da Coreia do Norte.
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Clique e Assine“Os Estados Unidos enfatizam seu compromisso de alterar a capacidade da Coreia do Norte acessar ilegalmente o sistema financeiro dos Estados Unidos e limitar o uso dos benefícios dessas ações ilícitas para apoiar seu programa de armas de destruição em massa”, disse Michael R. Sherwin, procurador interino do Departamento de Justiça, em comunicado.
Nenhum dos réus está sob custódia das autoridades americanas. O governo dos Estados Unidos também disse que, por meio dessa rede clandestina, a Coreia do Norte tinha conseguido evitar as sanções econômicas impostas por Washington. O FTB está incluído na lista negra de instituições financeiras do Departamento do Tesouro americano desde 2013.
(Com EFE)