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EUA e França aumentam pressão sobre Israel contra mortes de palestinos

Presidente francês pediu que o país 'pare de bombardear bebês e mulheres' e secretário de Estado americano afirmou que 'palestinos demais foram mortos'

Por Da Redação Atualizado em 10 nov 2023, 19h47 - Publicado em 10 nov 2023, 19h31

Os Estados Unidos e a França, que são aliados de Israel, elevaram a pressão sobre o país nesta sexta-feira, 10, pelo crescente número de palestinos mortos no conflito contra o Hamas. Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, que é controlado pelo grupo, mais de 11.000 pessoas morreram — incluindo mais de 4.500 mil crianças — desde 7 de outubro.

Em entrevista à BBC, o presidente da França, Emmanuel Macron, pediu que Israel “pare de bombardear bebês e mulheres em Gaza”, dizendo que “não há nenhuma razão e nenhuma legitimidade” para isso.

Ele afirmou que líderes e agências que participaram de um encontro sobre a crise humanitária na guerra em Paris na quinta chegaram à conclusão de que “não há outra solução senão uma pausa humanitária, primeiro, depois um cessar-fogo, que permita proteção aos civis que não têm nada a ver com terroristas”.

Macron seguiu, dizendo que a França condena os ataques do Hamas a Israel, que deixaram mais de 1.200 mortos, mas concluiu dizendo que “não há justificativa” para os bombardeios de civis em Gaza.

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Mais cedo nesta sexta, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, subiu o tom pela primeira vez ao comentar o conflito, ao afirmar que “palestinos demais foram mortos. Muitos que sofreram nessas últimas semanas, e nós queremos fazer todo o possível para evitar danos a eles e para potencializar a ajuda que chega a eles”.

Nesta quinta, a Casa Branca afirmou que o governo de Israel concordou em pausar operações militares no norte de Gaza por quatro horas diárias. Segundo o porta-voz do conselho de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, as pausas permitiriam que pessoas deixassem o local pelos dois corredores humanitários.

A situação humanitária em Gaza vem se deteriorando dia após dia desde o início do conflito, quando Israel deu início aos bombardeios à região. Agências humanitárias internacionais vêm repetindo os pedidos para cessar-fogo. Nesta sexta, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) Tedros Adhanom, disse ao Conselho de Segurança da ONU que uma criança é morta a cada dez minutos em Gaza e que a região está “à beira do colapso”.

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