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EUA e Coreia do Sul realizam maior exercício militar conjunto em 4 anos

Treinamento denominado 'Escudo de Liberdade' visa ampliar defesa de Washington e Seul contra suposta ameaça nuclear da Coreia do Norte

Por Da Redação
22 ago 2022, 12h52
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  • EAST COAST, SOUTH KOREA - MAY 25: In this handout photo released by the South Korean Defense Ministry, a missile is fired during a U.S. and South Korea joint training exercise to fire a ground-to-ground missile on May 25, 2022 in East Coast, South Korea. North Korea fired three ballistic missiles toward the East Sea on Wednesday, including an apparent intercontinental ballistic missile (ICBM), South Korea's military said, just a day after U.S. President Joe Biden wrapped up his Asia trip highlighting America's security commitment to Seoul and Tokyo. (Photo by South Korean Defense Ministry via Getty Images)
    O programa militar lançado pelos EUA e Coreia do Sul incluirá exercícios simulando ataques conjuntos, reforços na linha de frente de armas e combustível e remoções de armas de destruição em massa. 25/05/2022. (South Korean Defense Ministry/Getty Images)

    Estados Unidos e Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira, 22, os maiores exercícios militares conjuntos desde 2018. O treinamento ocorre em meio à escalada de tensão com a Coreia do Norte, que recusou frear seu programa nuclear.

    Denominado “Escudo de Liberdade Ulchi”, o programa marca a retomada dos treinamentos em larga de escala de Seul e Washington, que foram suspensos pela pandemia.

    “O significado deste exercício conjunto é reconstruir a aliança Coreia do Sul-Estados Unidos e fortalecer a postura de defesa combinada”, afirmou o Ministério da Defesa sul-coreano em um comunicado.

    A ação continuará até 1º de setembro na Coreia do Sul e incluirá exercícios de campo com aeronaves, navios de guerra, tanques, além de drones e outros novos equipamentos utilizados na guerra entre Rússia e Ucrânia.

    A estimativa é de que dezenas de milhares de soldados de ambos os países estarão envolvidos em simulações de ataques conjuntos, reforços na linha de frente e remoções de armas de destruição em massa.

    Washington é o principal aliado de Seul e mantém 28.500 soldados na Coreia do Sul para ajudar a proteger o país do vizinho do Norte, que possui armas nucleares.

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    Os dois países têm um longo histórico de manobras conjuntas, que classificam como apenas defensivas. A Coreia do Norte, no entanto, classificou a ação como um ensaio para uma invasão de seu território e como pretexto para o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis nas nações aliadas.

    O impasse na diplomacia com Pyongyang se acirrou após Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, rejeitar a ajuda econômica de Seul, que tinha como condição a desnuclearização do vizinho.

    Apesar de admitir que o país sofre de escassez de alimentos, Yo-jong sugeriu que o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, deveria “calar a boca” e reforçou que a Coreia do Norte não irá recuar no desenvolvimento de armas nucleares.

    A nação governada por Kim elevou sua atividade de testes de armas para um ritmo recorde este ano, enquanto ameaçava repetidamente conflitos com Seul e Washington.

    + EUA alertam para teste nuclear iminente na Coreia do Norte

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    Nos últimos anos, Estados Unidos e Coreia do Sul cancelaram alguns de seus exercícios regulares para tentar uma aproximação com o Norte.

    No entanto, as tentativas de acordo foram frustradas no início de 2019 após o governo do ex-presidente Donald Trump rejeitar as exigências norte-coreanas de uma grande liberação de sanções impostas pelos Estados Unidos.

    + Sanções contra a Coreia do Norte seguirão até desnuclearização, dizem EUA

    No ano passado, o relator especial das Nações Unidas para direitos humanos no país, Tomas Ojea Quintana, disse que os norte-coreanos estavam lutando para “viver uma vida digna”, enquanto as sanções norte-americanas e a queda nas importações induzida pela Covid-19 agravaram a escassez de alimentos.

    No mês passado, Kim disse que o país estava pronto para um confronto militar com os Estados Unidos e preparado para mobilizar suas forças nucleares.

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    Seul e Washington classificaram o anúncio como “séria provocação que prejudica a paz e a estabilidade” e prometeram adotar linha dura contra a Coreia do Norte, realizando exercícios militares conjuntos nos arredores da península coreana como resposta.

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