O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) diminuiu nesta segunda-feira, 13, o nível de alerta para viagens ao Brasil por conta de preocupações com a covid-19 do nível “muito alto” para o “alto”.
Antes, a agência recomendava que cidadãos americanos evitassem viagens ao território brasileiro, mas agora diz que os passageiros devem garantir que estejam totalmente vacinados antes de viajarem.
Mesmo com a mudança na classificação de risco, o governo americano continua adotando cautela em relação a viagens para o Brasil. Segundo as recomendações para americanos que desejam vir ao território brasileiro, “passageiros não vacinados devem evitar viagens não essenciais ao Brasil”.
Em termos absolutos, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em contagem de casos, abaixo de EUA e Índia.
O país, no entanto, tem registrado redução nos números da pandemia nas últimas semanas, à medida que avança em sua campanha de vacinação contra a Covid-19. A média móvel de mortes diárias nos últimos 14 dias chegou a 535, em comparação com pico de quase 3.000 em abril.
O CDC também orientou os norte-americanos contra viagens para Afeganistão, Albânia, Sérvia, Belize e Lituânia, além de quatro outros destinos.
O nível de orientações de viagem foi aumentado para nove destinos para o nível “muito alto”. O CDC afirmou que os norte-americanos devem evitar viajar para esses locais, que também incluem Granada, São Cristovão e Névis, Eslovênia e Ilhas Maurício. O departamento também elevou o rating de Austrália, Romênia e Etiópia para alto.
O Departamento de Estado dos EUA também elevou seu nível paralelo de alerta para “não viaje” para a maioria dos países nomeados pelo CDC nesta segunda-feira. No dia 31 de agosto, o Departamento de Estado elevara o Afeganistão para a categoria “não viaje”.
Com Agência Brasil