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EUA cancelam status migratório de 250.000 pessoas de El Salvador

Cidadãos de El Salvador que imigraram após os terremotos no pa��s em 2001 tinham direito a proteção especial no país

Por EFE
Atualizado em 8 jan 2018, 18h44 - Publicado em 8 jan 2018, 18h43
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  • O governo dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira cancelar o Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês) para mais de 250.000 cidadãos de El Salvador que vivem no país atualmente.

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    Os imigrantes terão um período de 18 meses, até setembro de 2019, para deixar o país ou buscar uma via alternativa para a regularização de sua situação de moradia. A maioria dos salvadorenhos vive há mais de dez anos nos Estados Unidos

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    O governo de El Salvador, a comunidade salvadorenha nos Estados Unidos e ativistas pró-imigração batalharam sem descanso nos últimos meses para a manutenção do TPS ou pelo menos para sua prorrogação por seis meses, como o governo fez com o programa para os hondurenhos.

    No entanto, o Executivo de Donald Trump decidiu aplicar sua marcada linha dura migratória e encerrar o programa, após ter feito o mesmo com o benefício para os nicaraguenses e os haitianos.

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    No total, 263.282 salvadorenhos eram beneficiários do TPS até o final de 2016, segundo dados fornecidos à agência de notícias EFE pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS).

    Os Estados Unidos decidiram conceder esta proteção aos cidadãos de El Salvador que já haviam imigrado para o país em fevereiro de 2001, após os devastadores furacões que atingiram sua nação. Porém, a medida deu proteção migratória a outros salvadorenhos que tinham chegado décadas antes (nas décadas de 80 e 90) fugindo da guerra civil e de suas consequências.

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    O TPS

    Sob a Presidência do republicano George H. W. Bush (1989-1993), o Congresso americano estabeleceu um procedimento que permite ao governo outorgar, de maneira extraordinária, uma permissão temporária de residência e trabalho aos cidadãos de países afetados por conflitos bélicos, epidemias e desastres naturais: o TPS.

    Essa permissão não abre nenhuma via para a residência permanente e nem para nenhum outro status de regulamento migratório. Por isso, com a suspensão da proteção especial, os beneficiários têm que retornar ao seu país de origem ou viver como ilegais.

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    Os defensores da manutenção do TPS argumentam que mesmo depois de 17 anos dos terremotos, as condições em El Salvador, com grande pobreza e criminalidade, não melhoraram para que seus emigrantes nos Estados Unidos retornem. Além disso, lembram que mais de 51% dos salvadorenhos com o TPS vivem em território americano há pelo menos 20 anos, segundo o Centro para os Estudos sobre a Migração, e sua volta para seu país de origem seria um grande transtorno.

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