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EUA avaliam sanções contra Rússia por apoiar Maduro

Além da defesa do regime venezuelano, chanceler russo reforçou também a defesa ao governo de Cuba

Por Redação 25 jul 2019, 06h05 • Atualizado em 25 jul 2019, 06h05
  • Os Estados Unidos avaliam impor sanções à Rússia por seu apoio à Venezuela e pretendem adotar, novas medidas para pressionar a saída do presidente Nicolás Maduro, informou nesta quarta-feira um alto funcionário do governo de Donald Trump.

    Durante um fórum da Fundação para a Defesa das Democracias (FDD) em Washington, o representante especial americano para a crise venezuelana, Elliott Abrams, defendeu mais sanções para pressionar por uma mudança de regime na Venezuela, onde há uma “ditadura”.

    “Estamos tratando de cortar o fluxo de dinheiro para o regime, e acredito que estamos tendo um impacto bastante considerável. A pressão continuará e amanhã teremos mais sanções”, disse Abrams, sem dar detalhes.

    O diplomata antecipou mais sanções sobre Havana, e não descartou medidas contra Moscou por apoiar Maduro, que acusa Washington de liderar a “guerra econômica” para derrubá-lo.

    “As pressões sobre Cuba aumentaram muito a partir de janeiro e seguirão aumentando. `A Rússia, ainda estamos pensando que sanções aplicar, se individuais ou setoriais”. Abrams destacou que o governo de Vladimir Putin facilita a venda do petróleo venezuelano, objeto de sanções dos EUA.

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    Os russos “não estão injetando dinheiro na Venezuela, estão tirando dinheiro da Venezuela, mas ajudam a comercializar o petróleo…”.

    Abrams destacou o apoio de Cuba e Rússia como “crucial” para Maduro, cujos guarda-costas “são cubanos”.

    “Se o regime cubano não o apoiasse já teria partido”, afirmou Abrams, destacando que o interesse de Havana é claro: “petróleo grátis”.

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    “O papel russo é em parte psicológico e político: apoiar Maduro, bloquear as coisas no Conselho de Segurança da ONU e passar a sensação de que há um grande país por trás” do regime de Maduro.

    Rússia diz apoiar Cuba ‘em tudo’

    A Rússia mantém o apoio a Cuba frente às hostilidades dos Estados Unidos e vai ajudá-la a fortalecer sua economia contra ataques externos – garantiu o chanceler russo, Serguei Lavrov, nesta quarta-feira 24, durante visita à ilha.

    “Vamos continuar apoiando Cuba em tudo, não apenas moral, ou politicamente, não apenas por meio do desenvolvimento da cooperação técnico-militar, mas também promovendo ativamente o comércio, projetos econômicos que permitam à economia deste país ser mais firme diante de ataques externos. Acredito que vamos conseguir”, disse o ministro russo das Relações Exteriores, após uma reunião com seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez.

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    Lavrov, que se reuniu com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel e com seu contraparte Bruno Rodríguez, rejeitou as medidas dos Estados Unidos contra a ilha socialista, que endurecem o embargo que Washington aplica desde 1962, complicando as relações comerciais de Havana com o restante do mundo, e asfixiam sua economia.

    Entre estas medidas, está a recente ativação do título III da chamada Lei Helms-Burton, que permite acionar em tribunais americanos empresas estrangeiras que administrem bens nacionalizados em Cuba pela Revolução de Fidel Castro.

    “Todos os artigos desta lei são ilegais, contradizem o Direito Internacional. Todo o ano se vota (na Assembleia Geral da ONU) contra o embargo. Essa resolução conta com 190 votos todos os anos”, afirmou Lavrov.

    O governo Donald Trump garante que, com suas medidas, busca uma mudança do sistema de governo em Cuba e, ao mesmo tempo, acusa as autoridades cubanas de perseguirem seus opositores e de apoiarem militarmente a Venezuela de Nicolás Maduro. Os EUA já aplicaram multas a algumas entidades financeiras que facilitam as operações entre a ilha e o exterior.

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