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Estupros infantis chocam Índia e motivam protestos no país

Principais suspeitos de violar e assassinar menina de 8 anos são um policial e um ex-funcionário do governo; político também é citado em outro caso

Por Da redação
Atualizado em 13 abr 2018, 18h09 - Publicado em 13 abr 2018, 14h06
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  • Protestos irromperam nesta sexta-feira em toda a Índia depois que um policial e um político foram apontados como suspeitos em dois casos não relacionados de estupro infantil, que agora estão sob investigação.

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    Um dos episódios divulgados pela polícia indiana é o estupro de uma menina de 8 anos que foi sequestrada, sedada e violada por um grupo em um templo hindu de Kathua, em Jammu e Caxemira, estado do norte indiano. Os criminosos a mantiveram enclausurada durante dias, depois a assassinaram e se desfizeram de seu corpo na mata, informaram as autoridades.

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    Quatro policiais foram presos até agora, acusados de tentar acobertar o crime, segundo o advogado que representa a família da vítima, Deepika Singh Rajawat.

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    Em outro caso, um homem que estava sob custódia da polícia morreu nesta semana depois de acusar um parlamentar do partido governista Bharatiya Janta de ter sequestrado e estuprado sua filha de 16 anos nove meses atrás.

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    A polícia não investigou as alegações contra Kuldeep Singh Sengar, membro da legislatura estadual. O Escritório Central de Investigação da Índia assumiu o caso na quinta-feira. Sengar negou participação, mas o caso ajudou a consolidar um movimento que pede justiça para as vítimas de estupro.

    “Os dois casos abalaram a consciência da nação, os corações e as almas das pessoas”, disse Feroze Mithiborwala, organizador de um protesto em Mumbai, nesta sexta-feira.

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    Rahul Gandhi, presidente do Congresso, o maior partido oposicionista do país, liderou uma marcha com velas na noite de quinta-feira na capital, Nova Déli. Milhares de pessoas foram às redes sociais pedir justiça para as vítimas.

    A violência sexual continua sendo um tabu na Índia. Os sobreviventes temem sofrer estigma ou retaliações se denunciarem ataques. O número de crimes registrados pela polícia vem crescendo constantemente desde a revolta nacional provocada pelo estupro e o assassinato coletivo de uma estudante em um ônibus em Nova Déli, em 2012.

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    (Com Reuters)

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