Israel foi atacado por homens armados a partir da Faixa de Gaza e bombardeado na manhã deste sábado, 7, pelo Hamas. Em uma mensagem de vídeo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está “em guerra”, anunciou uma contraofensiva e convocou reservistas.
Segundo a imprensa local, o ataque a Israel deixou ao menos 100 mortos. Já o Ministério da Saúde palestino contabiliza 198 mortos entre palestinos.
“Convoquei os chefes do sistema de segurança e ordenei a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo feito agora”, disse Netanyahu. “O inimigo pagará um preço sem precedentes. (…) Estamos em guerra e vamos vencer.”
O Hamas reivindicou a autoria dos ataques, a maior ofensiva do grupo palestino a Israel nos últimos anos. Homens armados invadiram o país pela Faixa de Gaza, enquanto um ataque com mais de 5.000 foguetes foi lançado. Israel retaliou com ataques massivos em cidades de Gaza.
Muhammad Deif, líder do Hamas, afirmou em uma mensagem gravada que o grupo decidiu lançar uma “operação” para “acabar com a última ocupação da Terra”. “Se você tem uma arma, pegue-a. Esta é a hora para usá-la”, disse Deif.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o tenente-coronel Richard Hecht, afirmou que militantes palestinos invadiram pelo menos sete comunidades e bases armadas israelenses. Em resposta, segundo o militar, o país está atacando “vários locais que pertencem ao grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza”. Ele pediu que civis que moram perto do lugar deixem suas casas e se encaminhem para abrigos.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou que o país vai tomar todas as medidas necessárias “para eliminar esse claro e imediato perigo” aos seus cidadãos e pediu à comunidade internacional que condene de maneira “clara e inequívoca” o Hamas, seus aliados e apoiadores no Irã.