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Esposa do Nobel da Paz agradece apoio da comunidade internacional

Por Da Redação
12 out 2010, 04h39

Liu Xia, esposa do Prêmio Nobel da Paz deste ano, Liu Xiaobo, agradeceu o apoio proveniente do exterior que está recebendo desde que o Comitê Nobel concedeu a homenagem ao dissidente político chinês na última sexta-feira, informou nesta terça-feira um diplomata da União Europeia (UE) em Pequim.

A poetisa Liu Xia “disse que está agradecida por todo o apoio exterior que está recebendo”, explicou à Efe Simon Sharpe, primeiro-secretário de assuntos políticos da delegação da UE na China, que nesta segunda-feira conseguiu falar por telefone com Liu Xia.

A esposa do Nobel está sob vigilância policial desde sexta-feira, quando se soube a decisão do júri do prêmio. As autoridades a proibiram de falar com a imprensa, mas permitiram-na se encontrar no domingo com Liu Xiaobo, detido na prisão de Jinzhou (na província de Liaoning), onde o ativista cumpre pena de 11 anos.

Sharpe e outros colegas europeus tentaram sem sucesso, na noite desta segunda-feira, entrar no apartamento de Liu Xia em Pequim para transmitir-lhe a mensagem de felicitação do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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“Tentamos entrar – continuou Sharpe -, mas disseram que não podíamos, a menos que ela saísse para nos convidar”, algo que era impossível porque Liu Xia está retida em seu apartamento.

O diplomata conseguiu transmitir à poetisa, de 49 anos, a mensagem divulgada na sexta-feira por Barroso, na qual qualificava o Nobel como “uma grande mensagem de apoio para todos aqueles que lutam no mundo pela liberdade e pelos direitos humanos”.

Os parentes de Liu Xiaobo expressaram nesta terça-feira que se sentem “orgulhosos” com a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao ativista.

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“Toda a família se sente orgulhosa de Liu Xiaobo”, manifestou um dos familiares, que pediu para não ser identificado devido às pressões, detenções e incomunicação que sofrem os pessoas próximas de Liu desde sexta-feira passada.

O Governo chinês repudiou a concessão do Nobel ao dissidente e ex-professor de literatura de 54 anos. Pequim o considera um “criminoso” por ter colaborado em 2008 na redação do manifesto político “Carta 08”, no qual ele e outros 300 intelectuais pediam direitos como liberdade de imprensa e o pluripartidarismo.

(com Agência EFE)

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