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Espanha prende suspeito de enviar carta-bomba para presidente e embaixadas

Envelope enviado a embaixador ucraniano em Madri explodiu ao ser manuseado por um guarda da sede diplomática, que sofreu ferimentos leves

Por Da Redação
Atualizado em 26 jan 2023, 10h21 - Publicado em 26 jan 2023, 10h14

A polícia da Espanha prendeu na quarta-feira 25 o suspeito de enviar cartas-bomba para alvos importantes, incluindo o presidente espanhol, Pedro Sánchez, e múltiplas embaixadas. Segundo o Ministério do Interior local, ele foi detido no norte do país e deve comparecer ao tribunal ainda esta semana.

O homem de nacionalidade espanhola, um aposentado de 74 anos, segundo a polícia, foi detido em Miranda de Ebro “como o suposto autor do envio das seis cartas com material explosivo que foram enviadas no final de novembro e início de dezembro”.

As seis bombas foram enviadas para endereços em toda a Espanha, incluindo a residência oficial do presidente Sánchez e as embaixadas dos Estados Unidos e da Ucrânia. Também foram enviadas para a ministra da Defesa, para uma fábrica de armas que produzia lançadores de granadas enviados por Madri para Kiev, assim como para uma base militar, de onde saíam voos com ajuda para o país invadido pela Rússia todos ligados ao apoio da Espanha à Ucrânia em sua defesa contra a agressão russa.

A maioria das cartas explosivas foi neutralizada, mas o envelope enviado ao embaixador ucraniano em Madri explodiu ao ser manuseado por um guarda da sede diplomática, que sofreu ferimentos leves em uma das mãos.

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Quase nada foi revelado sobre o suspeito, exceto que ele pode ter experiência com computadores e foi considerado ativo nas redes sociais. A mídia espanhola relatou, além disso, que ele trabalhou para a prefeitura de Vitoria-Gasteiz, capital basca próxima, antes de se aposentar.

As autoridades disseram que, embora acreditem que ele agiu sozinho, não descartaram a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas.

“Embora se presuma que o detido tenha fabricado e enviado sozinho os artefatos explosivos, a Polícia Nacional não descarta a participação ou influência de outras pessoas nos acontecimentos”, disse o Ministério do Interior. “Estamos trabalhando com todas as possibilidades”, o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, disse à imprensa.

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O Tribunal Nacional do país abriu uma investigação de terrorismo após os ataques de novembro e dezembro. Na época, especulou-se que as bombas estavam ligadas ao apoio da Espanha à Ucrânia em sua guerra com a Rússia – além de enviar armas para a Ucrânia após a invasão russa, a Espanha também está ajudando a treinar tropas ucranianas e fornecendo ajuda humanitária.

Moscou, no entanto, negou responsabilidade e condenou a campanha de cartas-bomba.

Segundo o jornal americano The New York Times, a Justiça espanhola está investigando o Movimento Imperial Russo, um grupo com ligações com organizações de extrema-direita espanholas que também se acredita estar ligado à inteligência russa. Os Estados Unidos consideram o grupo uma organização terrorista global.

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