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Equador libertou todos os agentes reféns em presídios, diz autoridade

Comunicado foi divulgado na madrugada deste sábado pelo órgão local que cuida dos complexos penitenciários; presidente celebrou medida

Por Da Redação Atualizado em 7 Maio 2024, 16h24 - Publicado em 14 jan 2024, 11h08
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  • Forças Armadas e Polícia inspeccionam presídios no Equador, após a libertação dos reféns
    Forças Armadas e Polícia inspeccionam presídios no Equador, após a libertação dos reféns (Reprodução/Forças Armadas do Equador/.)

    As forças de segurança do Equador libertaram, na noite deste sábado, 13, todos os agentes penitenciários e funcionários que eram feitos reféns em presídios do país. A informação foi divulgada na madrugada deste domingo pela Snai, a autoridade equatoriana responsável pelas prisões. A medida foi comemorada pelo presidente Daniel Noboa, nas redes sociais. Agora, policiais e militares das Forças Armadas fazem operação em massa para recolher objetos proibidos dos detentos. 

    O trabalho de libertação dos reféns — nas contas do órgão, foram cerca de 170 pessoas — foi feito também em conjunto pelos agentes de segurança. Os trabalhadores libertados receberam atendimento médico e, segundo a Snai, será aberta uma investigação para identificar os responsáveis pelo caos nos presídios equatorianos. Neste momento, os agentes ocupam os centros penitenciários e tentam desarticular novas tentativas de revolta dos presos.  

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    Em seu perfil nas redes sociais, o presidente do Equador celebrou o trabalho das forças de segurança. 

    “Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e corajoso das Forças Armadas, da Polícia Nacional e do SNAI, sob a liderança dos ministros Mónica Palencia e Gian Carlo Loffredo, por conseguirem a libertação do corpo de segurança e vigilância penitenciária e do pessoal administrativo detido no Centros de Privação de Liberdade de Azuay, Cañar, Esmeraldas, Cotopaxi, Tungurahua, El Oro e Loja”, disse Noboa. 

    Crise de segurança 

    Em meio a uma crise de segurança, o Equador viveu dias de terror na última semana, desde a invasão de um estúdio de TV estatal, em Guayaquil, por criminosos, durante a apresentação de um programa de notícias de larga audiência. Armados com metralhadoras, granadas e explosivos, mascarados e formando com os dedos símbolos de organizações criminosas, eles renderam a equipe — com exceção dos câmeras, aos quais faziam questão de se exibir. 

    Atônita e apavorada, a população ouviu ser aquela uma mensagem sobre as consequências de se “mexer com a máfia” — recado dirigido ao estado de emergência decretado um dia antes pelo governo, no esforço para isolar a liderança e combater as diversas gangues que espalham o pânico pelo país. 

    O estopim para mais essa explosão de violência, situação recorrente no Equador, foi a constatação na manhã de domingo, durante uma revista, da fuga da prisão La Regional, de Guayaquil, de Adolfo Macías, o Fito, chefão da quadrilha Los Choneros (o nome vem de Chone, sua cidade de origem). 

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    Aparentemente, Fito soube por informantes que seria transferido pela segunda vez para a ala de segurança máxima e preferiu deixar de vez a cela onde montara o QG de sua organização — calcula-se que ao menos nove das 36 penitenciárias equatorianas sejam totalmente controladas por criminosos. À notícia da fuga seguiram-se rebeliões, sequestros, explosões e incêndios de carros e tiroteios em várias cidades.

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