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Envio de armas dos EUA a Kiev é como ‘jogar gasolina no fogo’, diz Rússia

Em meados de abril, Moscou já havia citado 'consequências imprevisíveis' caso governo de Joe Biden continuasse transferência de equipamentos militares

Por Da Redação Atualizado em 25 abr 2022, 19h34 - Publicado em 25 abr 2022, 12h52

Em tom duro, a Rússia fez um novo alerta nesta segunda-feira, 25, sobre o envio de armas do Ocidente para a Ucrânia, horas depois de os Estados Unidos anunciarem um novo pacote de ajuda militar a Kiev. Segundo o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, o envio de armamentos estaria “inflamando o conflito”.

“O que os americanos estão fazendo é jogar gasolina no fogo. Vejo uma tentativa de dobrar apostas, o que agrava a situação e pode levar a mais perdas”, disse à rede TV Russia 24. “Enfatizamos que é inaceitável que os EUA despejem armas na Ucrânia e exigimos o fim dessa prática.”

Durante entrevista, ele disse ter enviado um documento diplomático a Washington, mas que não obteve resposta.

Em meados de abril, a Rússia já havia alertado para “consequências imprevisíveis” caso o governo do presidente Joe Biden continue a transferir armas para a Ucrânia. A ameaça foi descoberta pelo jornal Washington Post, que obteve  uma cópia de correspondência diplomática enviada por Moscou à Casa Branca.

“Pedimos aos Estados Unidos e seus aliados que parem com a militarização irresponsável da Ucrânia, que implica consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional”, diz a nota com data de 12 de abril.

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Como o novo pacote de ajuda militar anunciado pelos EUA no domingo, de mais de 322 milhões de dólares, o total desde o início da guerra já chega a 3,7 bilhões. O anúncio foi feito após confirmação de um encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os secretários de Estado e Defesa dos EUA, Antony Blinken e Lloyd Austin, respectivamente, em Kiev.

Um dia antes, no sábado, Zelensky havia reforçado o desejo de obter “armas ainda mais pesadas e potentes” para enfrentar o exército russo. “Os representantes americanos não viriam aqui se não estivessem dispostos a doar [armas]“, ressaltou Oleksiy Arestovich, assessor de Zelensky, em entrevista transmitida pelo YouTube.

Nesta segunda-feira, estações ferroviárias no centro e no oeste da Ucrânia foram bombardeadas pela Rússia. Os ataques, perto da fronteira com a Polônia, ocorreram poucas horas após a visita das autoridades americanas e foram interpretados como um aviso do Kremlin aos EUA e seus aliados

Mísseis russos atingiram cinco estações nas regiões de Lviv, Rivne, Vinnyista e Kiev e na cidade de Krasne – a 110 quilômetros da fronteira com a Polônia –, informou a mídia ucraniana. Alexander Kamyshin, chefe do serviço ferroviário da Ucrânia, disse que pelo menos 16 trens de passageiros foram retidos e acrescentou que houve vítimas, sem fornecer detalhes.

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