Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Enviada da Otan afirma que conflito em Israel não afeta apoio à Ucrânia

Embaixadora americana da aliança militar, Julianne Smith, disse não enxergar 'quaisquer desafios' para o cumprimento ajuda de US$ 45 bilhões a Kiev

Por Da Redação
10 out 2023, 17h40

A embaixadora americana na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Julianne Smith, afirmou nesta terça-feira, 10, que a ajuda militar dos Estados Unidos a Israel, atacada pelo grupo terrorista islâmico Hamas no último sábado 7, não prejudicará o auxílio à Ucrânia. Desde a invasão dos soldados russos a Kiev em fevereiro do ano passado, Washington prometeu cerca de US$ 45 bilhões (R$ 227,7 bilhões) ao governo de Volodymyr Zelensky.

“Não prevemos quaisquer desafios a esse respeito”, disse Smith a repórteres. “Suspeito que os Estados Unidos serão capazes de manter o foco na nossa parceria e compromisso com a segurança de Israel, ao mesmo tempo que cumprem os nossos compromissos e prometem continuar a apoiar a Ucrânia enquanto ela defende o seu território e protege todos os valores que todos nós prezamos aqui, em toda a aliança da Otan.”

Apesar do apoio incessante do presidente americano, Joe Biden, à Ucrânia, membros do Partido Republicano na Câmara dos Deputados defendem um dramático corte de gastos no orçamento do país, a começar pela verba destinada a Kiev. Os Estados Unidos ocupam o posto de maior doador individual da guerra, enquanto incentivam que países membros da Otan sigam pelo mesmo caminho.

+ Israel lança maior ataque da história contra Gaza

Continua após a publicidade

“Qualquer financiamento para a Ucrânia deve ser redirecionado para Israel imediatamente”, escreveu o senador Josh Hawley, republicano do Missouri, no X, antigo Twitter.

O ataque surpresa do Hamas a Israel tem sido, então, fonte de preocupação para Zelensky. O líder ucraniano, que declarou apoio a Israel, afirmou que “os propagandistas russos estão se regozijando” com o embate em Gaza e com a possível queda da ajuda militar a Kiev. Ele também acusou o Kremlin de procurar se beneficiar com a destruição na região.

“A Rússia está interessada em desencadear uma guerra no Oriente Médio, para que uma nova fonte de dor e sofrimento possa minar a unidade mundial, aumentar a discórdia e as contradições e, assim, ajudar a Rússia a destruir a liberdade na Europa”, disse ele em comunicado nas redes sociais na segunda-feira 9.

Continua após a publicidade

+ Quem é Mohammed Deif, terrorista responsável pelos ataques contra Israel

Ainda na segunda-feira, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos condenaram as “ações terroristas” do Hamas e se comprometeram a apoiar Israel “na proteção de seu povo”. Além de Biden, a declaração conjunta foi assinada pelo presidente da francês, Emmanuel Macron; pelo chanceler alemão, Olaf Scholz; pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; e pelo premiê britânico, Rishi Sunak.

Ao colocar o posicionamento em prática, o Pentágono enviou um porta-aviões para o leste do Mar Mediterrâneo, e deve mandar mais munições e outros equipamentos dos arsenais nacionais a Tel Aviv nos próximos dias. A ação é orquestrada a partir de um antigo acordo americano que prevê assistência de segurança a Israel.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.