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Encontro entre Obama e dalai-lama é repudiado pela China

Líder espiritual budista, considerado separatista pelo regime comunista, será recebido nesta sexta na Casa Branca. China pede cancelamento da reunião

Por Da Redação
Atualizado em 11 abr 2023, 18h58 - Publicado em 21 fev 2014, 02h31
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  • O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, receberá o dalai-lama na Casa Branca nesta sexta-feira, informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden. “O presidente se encontrará com o dalai-lama na sua qualidade de um respeitado líder religioso e cultural”, afirmou a porta-voz.

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    “Estamos preocupados com tensões contínuas e a deterioração da situação dos direitos humanos em áreas tibetanas da China”, prosseguiu Hayden. “Vamos continuar a exortar o governo chinês a retomar o diálogo com o dalai-lama ou seus representantes sem condições prévias como um meio para reduzir as tensões”.

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    Pouco depois do anúncio, o governo chinês emitiu um comunicado no qual pede ao presidente americano que cancele o encontro. “A China se opõe fortemente a isso”, disse o Ministério de Relações Exteriores da China em nota divulgada à imprensa. “Nós insistimos que o lado dos Estados Unidos trate as preocupações da China de um modo sério e cancele imediatamente o encontro planejado”, prossegue o texto.

    Não é a primeira vez que a China repudia uma reunião entre Obama e o dalai-lama. Em 2011, por ocasião de um encontro realizado no Salão Oval da Casa Branca, sem a presença da imprensa e sob absoluta discrição, o governo chinês declarou que o ato representava “uma grave ingerência nos assuntos internos da China” e danificava as relações sino-americanas. Obama afirmou na época que o governo americano considerava o Tibete parte do território chinês, mas expressava seu apoio à defesa dos direitos humanos.

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    A China, que trata o dalai-lama como um líder separatista, invadiu o Tibete em 1950. O regime comunista considera que a região sempre lhe pertenceu e teme que a independência tibetana leve ao esfacelamento de seu território. O dalai-lama fugiu do país em 1959 e se refugiou na Índia depois que uma rebelião contra o regime chinês na capital Lhasa acabou violentamente reprimida pela China.

    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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