Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Embaixador caribenho propõe tribunal para restaurações pela escravidão

David Comissiong também comentou que tribunal exigiria uma "decisão positiva" da Assembleia Geral da ONU

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h12 - Publicado em 17 abr 2024, 16h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O embaixador de Barbados na Comunidade do Caribe (CARICOM), David Comissiong, disse nesta quarta-feira, 17, que era crucial estabelecer um novo tribunal especial internacional para buscar reparações pela escravidão transatlântica e seus legados na sociedade atual. Comissiong, que é conhecido por ser defensor da causa, afirmou que a medida era necessária por não ter nenhum juízo internacional equipado para lidar com essas restaurações.

    O pedido foi feito durante a terceira sessão do Fórum Permanente sobre Pessoas de Descendência Africana (PFPAD) em Genebra. O embaixador também comentou que o tribunal exigiria uma “decisão positiva” da Assembleia Geral da ONU, principal órgão de decisão política da organização. Na sessão, representantes de outras nações, como Guiana e Venezuela, fizeram apelo sobre a Comissão.

    “Decidamos realizar o trabalho de defesa internacional para concretizar com sucesso a criação desta instituição crítica na Assembleia Geral da ONU”, disse. “Vamos todos nos reunir em torno do fórum e fazer isso acontecer”.

    Em uma mensagem de vídeo na abertura do PFPAD, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou que o racismo se baseava em séculos de escravatura e colonialismo. De acordo com ele, as reparações fazem parte do esforço para enfrentar essa questão antiga. A ideia de restauração pela escravatura transatlântica tem uma longa história e continua profundamente contestada, porém tem ganhado força em todo mundo.  Por mais de quatro século, ao menos 12,5 milhões de africanos foram raptados e transportados à força por milhares de quilômetros, principalmente por navios e mercados europeus que os vendia como escravo.

    Outros países já se posicionaram a favor de movimentos similares. No ano passado, o presidente da Guiana instou os descendentes dos traficantes de escravos da Europa a se oferecerem a pagar reparações pelos crimes históricos. Irfaan Ali também exigiu que os envolvidos no comércio transatlântico de escravos e na escravização africana fossem acusados postumamente por crimes contra a humanidade.

    “O comércio transatlântico de escravos e a escravização africana foram uma afronta à própria humanidade. A hediondez deste crime contra a humanidade exige que procuremos corrigir estes erros”, disse Ali.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.