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Em visita, Obama cita Quênia como exemplo para países africanos

O ex-presidente americano visitou o vilarejo em que seu pai nasceu e inaugurou um centro para educação de jovens junto com sua meia-irmã, Auma

Por Da Redação
16 jul 2018, 16h15
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  • Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, durante visita ao vilarejo Nyangoma Kogelo, Quênia - 16/07/2018 (Thomas Mukoya/Reuters)

    O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama pediu nesta segunda-feira (16) “que as diferentes etnias não sejam vistas como inimigas, mas como aliadas, e que a diversidade tribal seja vista como uma força, não como fraqueza”, ao citar o Quênia como exemplo de “uma África emergente” durante uma visita ao país.

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    No segundo e último dia de visita ao Quênia, país natal de seu pai, Obama foi ao povoado de seus antepassados, Kogelo, onde inaugurou um centro para jovens impulsionado pela Fundação Sauti Kuu, que é liderada por sua meia-irmã Auma. Em entrevista coletiva na semana passada, ela explicou que esse centro ultramoderno permitirá aos jovens da região terem acesso à leitura, à Internet e a atividades esportivas. Também terá curso de educação cívica, finanças, defesa ambiental e ética no trabalho.

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    Na ocasião da inauguração, o ex-presidente americano ainda pronunciou um discurso no qual afirmou que o Quênia “deu passos extraordinários nas últimas décadas (…). Houve um progresso real neste maravilhoso país, e isto deveria inspirar os jovens quenianos de hoje a reivindicar ainda mais no futuro”. “Mas sabemos que o progresso real vive em enfrentar os desafios que permanecem. Significa se desfazer da corrupção na vida pública”, disse.

    Durante a visita ao vilarejo, o ex-presidente também reencontrou a matriarca da família Obama, Sarah, que o americano chama de “avó”, apesar de não ter laços sanguíneos.

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    Primeiro presidente negro dos Estados Unidos, que comandou a Casa Branca de 2009 a 2017, Obama referiu-se à política queniana, fragmentada em linhas tribais, e aos conflitos entre políticos e eleitores verificados depois das eleições de agosto e outubro de 2017.

    O ex-presidente americano elogiou a reconciliação entre o líder queniano, Uhuru Kenyatta, e o principal representante da oposição, Raila Odinga, com quem se reuniu neste domingo (15) em Nairóbi.

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    “Apesar dos tempos tumultuosos que ocorreram após as eleições, agora temos um presidente e um líder da oposição que concordaram em construir pontes e se comprometeram a trabalhar juntos”, indicou o ex-presidente. “O que estamos vendo no Quênia é parte de uma África emergente, com mais confiança e autossuficiente.”

    Obama nasceu no Havaí, mas por ter mãe americana e pai queniano, sempre despertou um grande interesse no Quênia, onde muitos o consideram um dos seus.

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    O ex-presidente viu seu pai apenas uma vez na vida, quando tinha dez anos. Em 1988, ele viajou pela primeira vez ao Quênia para conhecer suas raízes. Em 2015, já como presidente dos Estados Unidos, realizou uma visita oficial ao país, mas não pôde comparecer a Kogelo, onde seu pai nasceu e morreu.

    Obama partirá hoje para a África do Sul, onde participará celebração do centenário do nascimento do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, na quarta-feira (18).

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    Estâo previstas as presenças de diversos chefes de Estado africanos, do ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan e a ex-presidente da Libéria e nobel da Paz Ellen Johnson-Sirleaf. Obama também se reunirá com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e terá um encontro com jovens, aberto a perguntas.

    (Com EFE e AFP)

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