Em reforma ministerial, May amplia espaço de mulheres e minorias
Primeira-ministra enfrentou críticas de membros de seu próprio partido
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, trocou parte de seus ministros para o ano de 2018 e afirmou que sua gestão deve “parecer mais ao país que ela serve”, informou o jornal britânico The Guardian. Vários homens brancos com idades entre 50 e 60 anos foram substituídos por jovens, mulheres ou políticos pertencentes a minorias étnicas.
A reforma aumentou o número de mulheres no governo de 30 para 37, e o número de ministros pertencentes a minorias de quatro para nove. Considerando todos os 120 membros do primeiro escalão, a representatividade feminina subiu de 25 para apenas 30%.
A premiê enfrentou críticas dentro de seu partido pela troca de ministros. O parlamentar Philip Davies, conhecido por suas opiniões antifeministas e por integrar o Comitê Parlamentar sobre mulheres e igualdade, disse que havia uma “preocupação legítima de que algumas pessoas sintam que elas foram excluídas ou deixaram de ser promovidas simplesmente por serem homens brancos”.
May afirmou que ela não acredita que a competência havia sido afetada de nenhuma forma, insistindo que a reforma traz “talento fresco” que a ajudaria em assuntos prioritários como habitação, saúde e assistência social. Para ela, a troca de ministros “permite que uma nova geração de ministros talentosos assuma a iniciativa” e possa trabalhar para “tornar as vidas das pessoas melhores em todo o Reido Unido”.