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Em derrota para Trump, Suprema Corte veta bloqueio a programa de imigração

Atual administração tentava acabar com projeto criado pelo ex-presidente Barack Obama para legalizar jovens imigrantes

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2020, 12h30 - Publicado em 18 jun 2020, 11h56

A Suprema Corte dos Estados Unidos vetou nesta quinta-feira, 18, o bloqueio do governo de Donald Trump ao programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca, na sigla em inglês), que protege da deportação mais de 650.000 jovens imigrantes.

O programa, criado pelo ex-presidente Barack Obama, concede vistos de residência e de trabalho por dois anos, renováveis, aos jovens que chegaram aos Estados Unidos de forma ilegal quando eram crianças. Trump vem tentando derrubar o projeto desde que assumiu o cargo.

Diversas ações judiciais para acabar com o bloqueio foram abertas, e a última instância foi decidida nesta quinta pela Suprema Corte. Por 5 votos contra e 4 a favor, o Tribunal rejeitou a apelação do governo para acabar com o DACA.

Segundo John Roberts Jr., presidente do Supremo, a administração de Donald Trump não seguiu os protocolos estabelecidos pela lei ao bloquear o projeto. O juiz disse ainda que Trump não pesou as consequências do que o fim do DACA significaria para milhares de pessoas.

Mais de 90% dos beneficiários do DACA estão empregados e 45% estão na escola, de acordo com um estudo do governo. Os defensores do projeto afirmam ainda que 30.000 jovens imigrantes trabalham no setor da saúde, e que seu serviços são de grande importância no combate à pandemia de coronavírus.

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Desde que chegou a Casa Branca, Donald Trump tem concentrado esforços em acabar com a imigração legal no país. Durante a crise de Covid-19, o republicano suspendeu a imigração para os Estados Unidos – e pretende manter regras rígidas para o período pós-crise também.

Esta é a segunda derrota de Trump na Suprema Corte em menos de uma semana. Na segunda-feira 15, o Tribunal proibiu a discriminação de homossexuais e transexuais no ambiente de trabalho. O presidente republicano se opunha à proposta.

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