Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Devido a protestos do agro, UE quer adiar novas regras sobre cultivo

Contra políticas ambientais, agricultores se manifestam na França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha e Itália, colocando pressão sobre os governos

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h00 - Publicado em 31 jan 2024, 08h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, anunciou nesta quarta-feira, 31, novas propostas a respeito do setor da agricultura, recomendando que os líderes dos 27 países-membros adiem a introdução de regras que exigem que fazendeiros mantenham uma certa quantidade de terras em pousio – ou não produtivas.

    Publicidade

    O giro de 180 graus nas políticas do bloco ocorre em meio a protestos de representantes da agricultura por toda a Europa – na França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha e Itália –, que foram parcialmente alimentados pela oposição a essas regras, que, se não cumpridas, previam o confisco de terras pelo Estado.

    Publicidade

    Segundo a nova proposta, a mudança na lei não seria aplicada até o próximo ano.

    “A proposta da Comissão, enviada hoje aos Estados-membros que a votarão numa reunião da Comissão, fornece uma primeira resposta política concreta para abordar as preocupações em matéria de rendimentos dos agricultores. Também segue pedidos delineados por vários Estados-membros nas reuniões do conselho agrícola”, afirmou o órgão executivo da União Europeia em comunicado.

    Publicidade

    Maroš Šefčovič, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela elaboração de políticas ambientais, disse que o adiamento até 2025 da nova regra foi “uma ajuda” para o setor da agricultura num momento difícil.

    Continua após a publicidade

    “Nos últimos meses e anos, os agricultores europeus encontraram-se sob pressão crescente de muitos lados, devido às mudanças climáticas e à perda de biodiversidade combinadas com a turbulência geopolítica e o aumento dos preços da energia”, afirmou.

    Publicidade

    Šefčovič também destacou que o setor agora enfrenta, de um lado, o aumento dos custos de produção e, do outro, a redução das receitas. Por exemplo, segundo ele, o valor da produção de cereais na União Europeia caiu quase 30% em 2023.

    “A bola está agora com os tribunais dos Estados-membros, que devem decidir se transformam a nossa proposta em realidade. Nesse caso, a derrogação seria aplicável retroativamente, a partir de janeiro de 2024”, concluiu.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.