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Em Israel, Blinken pressiona Netanyahu para aumento de ajuda em Gaza

É a sétima visita do secretário de Estado dos EUA ao Oriente Médio desde a eclosão da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 14h06 - Publicado em 1 Maio 2024, 12h02
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  • Em Israel, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pressionou nesta quarta-feira, 1, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a facilitar uma maior entrada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Na reunião, de mais de duas horas, o secretário americano “reiterou a importância de acelerar e sustentar essa melhoria [do envio de auxílio aos palestinos]” e destacou que os Estados Unidos acreditam que o grupo palestino radical Hamas está “impedindo um cessar-fogo”, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

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    A viagem a Israel contará com a ida ao porto de Ashdod, no sul, que passou a expedir ajuda humanitária ao enclave. Há duas semanas, o Exército israelense anunciou que “oito caminhões de farinha do Programa Mundial de Alimentos entraram em Gaza a partir do porto” pela primeira vez. A iniciativa faz parte de um compromisso assumido pelo premiê em 5 de abril de permitir a utilização das instalações, a 30 quilômetros do norte da Faixa, como forma de apoio aos civis palestinos — vítimas de uma “fome generalizada”, de acordo com um relatório da ONU de janeiro.

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    É a sétima visita de Blinken ao Oriente Médio desde a eclosão da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro. Ele participou nesta segunda-feira, 29, do Fórum Econômico Internacional em Riad, capital da Arábia Saudita. Na ocasião, o secretário afirmou que esperava que os militantes “tomem a decisão certa” ao concordar com o acordo “extremamente generoso” que permitirá a libertação de reféns e de palestinos presos em Israel, bem como o retorno de famílias deslocadas ao norte de Gaza. A proposta foi mediada pelo Egito e Catar.

    + EUA citam ‘esperança’ de acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel

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    Alertas dos EUA a Israel

    No início da guerra, o presidente americano, Joe Biden, destinou apoio “sólido como uma rocha e inabalável” a Israel. Mas a escalada de mortes civis na Faixa de Gaza, hoje em mais de 34 mil, e o aumento da pressão internacional ocasionou em uma mudança de discurso na Casa Branca. Em dezembro, o democrata fez sua mais contundente crítica ao governo israelense, citando bombardeios “indiscriminados” na Faixa de Gaza. Ele também disse que Netanyahu tornava “tudo muito difícil” e o orientou a “mudar este governo”.

    No início de abril, Biden “deixou clara a necessidade de Israel anunciar e implementar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis ​​para lidar com os danos civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários” em telefonema ao primeiro-ministro. A advertência ocorreu ocorreu após um bombardeio israelense ter matado sete funcionários estrangeiros de uma ONG espanhola que entregavam alimentos à população faminta do enclave.

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    No fórum em Riad, Blinken reforçou os alertas americanos sobre a proteção da vida de civis na guerra, especialmente na investida terrestre em Rafah, cidade superpovoada ao sul da Faixa de Gaza, em vias de ser iniciada. Mais de um milhão de deslocados de Gaza migraram para Rafah sob orientações anteriores do governo israelense, fugindo dos bombardeios em outras áreas do enclave.

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