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Egito, Catar e EUA lançam plano de cessar-fogo em Gaza; Biden vê acordo ‘muito perto’

Durante a última rodada de negociações em Doha, EUA apresentaram nova proposta de trégua que fecha as lacunas remanescentes para um acordo

Por Da Redação
16 ago 2024, 16h07
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  • WASHINGTON, DC - JULY 11: U.S. President Joe Biden delivers remarks at an event to celebrate the Bipartisan Safer Communities Act on the South Lawn of the White House on July 11, 2022 in Washington, DC. Calling the new law "the most significant gun violence reduction legislation in the last 30 years," the White House invited lawmakers, gun violence victims and other supporters to the White House to commemorate its passage. Chip Somodevilla/Getty Images/AFP (Photo by CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
    Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Getty Images/AFP)

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira, 16, que um acordo de cessar-fogo está “mais perto do que nunca” de ser alcançado, após as negociações serem interrompidas até a próxima semana.

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    “Não quero dar azar, podemos ter algo. Mas ainda não chegamos lá”, disse Biden durante uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca. “Está muito, muito mais perto do que há três dias. Então, cruzem os dedos”, acrescentou.

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    Em uma declaração conjunta, Egito, Catar e EUA afirmaram que a nova proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada pelo governo americano fecha as lacunas remanescentes do acordo, permitindo uma trégua imediata. Na quinta-feira 5, os três países mediadores do conflito se reuniram para uma rodada de negociações em Doha, capital catari, que contou com a presença de representantes de Israel. O Hamas não participou do encontro.

    “O caminho agora está definido para esse resultado, salvando vidas, trazendo alívio ao povo de Gaza e aliviando as tensões regionais”, afirmou o comunicado conjunto.

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    Um alto comandante do Hamas disse à agência de notícias Reuters que nova proposta não cumpre os pontos discutidos na última rodada de negociações. No entanto, ele não especificou quais tópicos foram negligenciados.

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    Após o encontro, o governo de Israel elogiou “os esforços dos Estados Unidos e dos mediadores” e acrescentou que espera que os negociadores “convençam o Hamas a aceitar a devolução dos reféns”.

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    Otimismo americano

    Após as negociações de trégua no Catar, a Casa Branca afirmou estar otimista pelo “início promissor” que as conversas tiveram. Nesta sexta-feira, o governo americano comunicou que o secretário de Estado, Antony Blinken, vai se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na próxima segunda-feira, 19.

    “Hoje tivemos um início promissor. Há muito trabalho a ser feito. Devido à sua complexidade, não prevemos que as negociações serão concluídas hoje com um acordo”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança, John Kirby, acrescentando que as negociações em Doha vão continuar nesta sexta.

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    As conversas que começaram nesta manhã devem se estender pelo fim de semana inteiro, em um esforço de destravar impasses restantes.

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    Negociações de trégua

    Em maio, Biden apresentou uma proposta de cessar-fogo que envolve um plano de três fases: a interrupção do conflito por seis semanas, a negociação dos termos entre Israel e Hamas para um fim permanente das hostilidade e um caminho para a reconstrução de Gaza. No entanto, ambos os lados discordam de algumas partes da estratégia americana.

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    Segundo Israel, a paz só seria possível se o Hamas for eliminado. Já o grupo terrorista afirma que só aceitaria um acordo de cessar-fogo caso ele fosse permanente. Além disso, outra exigência é identificação dos reféns israelenses que estão em Gaza e dos prisioneiros palestinos que seriam trocados por eles.

    A rodada de conversas foi iniciada no mesmo dia em que o número de mortos na Faixa de Gaza chegou à marca de 40 mil mortos e 92 mil feridos no período da guerra.

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