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Dissidente chinês contata Congresso dos EUA e pede ajuda a Hillary

Por Alex Wong
3 Maio 2012, 18h45

O dissidente chinês Chen Guangcheng entrou em contato pelo telefone de um hospital de Pequim com um comitê do Congresso americano, pedindo para a chefe da diplomacia Hillary Clinton ajudá-lo a sair da China e viajar aos Estados Unidos.

“Quero me reunir com a secretária Clinton. Espero poder conseguir mais ajuda da parte dela”, disse Chen ao congressista Chris Smith, que presidiu uma audiência com caráter de urgência do comitê sobre assuntos da China.

Chen disse querer sua “liberdade de viajar garantida”, porque desejava “ir aos Estados Unidos e tirar algum tempo de descanso”, de acordo com um amigo e aliado, Bob Fu, que atuou como tradutor na ligação telefônica.

Chen, que ajudou a expor abusos da política de filho único na China em sua província de Shandong, escapou da prisão domiciliar dia 22 de abril e foi para a embaixada dos EUA em Pequim, onde permaneceu por seis dias.

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O dissidente, que pressionou pelo fim dos abortos forçados e esterilizações, deixou a embaixada na quarta-feira depois de Pequim supostamente prometer que ele e sua família seriam tratados “humanamente”, mas, desde então, Chen expressou várias vezes seus temores em relação à segurança.

“Eu realmente temo pelas vidas dos membros da minha família”, disse Chen.

“O que mais me preocupa agora é com a segurança da minha mãe e meu irmão. Realmente quero saber o que está acontecendo com eles.”

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Smith disse a Chen que muitas testemunhas que ouviam, incluindo ex-dissidentes chineses que conheciam Chen, estavam “desesperadamente preocupados” com ele e sua família.

“Estamos rezando por você e não pouparemos esforços” para ajudar, disse Smith.

Hillary, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e outras autoridades dos EUA estão atualmente em Pequim para conversas bilaterais, mas a condição de Chen foi predominante na semana passada.

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Smith disse que Hillary não encontraria Chen enquanto o ativista estivesse na embaixada americana em Pequim e que ela precisava “ir a seu quarto de hospital e encontrar você; você, sua família e seus aliados precisam pegar um avião e vir para os Estados Unidos para, como você disse, ter o descanso que tanto merece.”

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