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Desertores do Estado Islâmico estão fartos de matar muçulmanos

"Os muçulmanos estão combatendo os muçulmanos. Assad está esquecido. A jihad está de cabeça para baixo", declarou um desertor alemão

Por Da Redação
21 set 2015, 10h56
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  • Cada vez mais combatentes da organização jihadista Estado Islâmico estão desertando, desiludidos com os massacres de muçulmanos, entre outras coisas, afirma um estudo publicado nesta segunda-feira. Ao menos 58 pessoas deixaram a organização e falaram publicamente sobre o tema desde janeiro de 2014, destaca um estudo do Centro de Pesquisas da Radicalização (ISCR, na sigla em inglês) do King’s College de Londres.

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    O estudo afirma que dezessete desertaram em junho, julho e agosto, e que representam apenas “uma pequena fração” do número total, porque a maioria teme falar. O ISCR pediu aos governos que facilitem o testemunho dos desertores e não os ameacem com detenção, porque eles podem servir para dissuadir muitos outros de se unirem à organização.

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    Os que falaram disseram que ficaram fartos de matar muçulmanos sunitas como eles, incluindo civis, e da incapacidade do Estado Islâmico de confrontar o regime sírio do ditador Bashar Assad. “As vozes dos desertores são claras e firmes: ‘o Estado Islâmico não está protegendo muçulmanos, está matando-os”, afirma o documento. “Os muçulmanos estão combatendo os muçulmanos. Assad está esquecido. A jihad está de cabeça para baixo”, declarou um desertor alemão, identificado como Ebrahim B., que afirmava falar em nome de vinte jihadistas que viajaram à Síria e ficaram decepcionados.

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    Os líderes do Estado Islâmico consideram inimigos os outros muçulmanos que não se submetem ao seu domínio. Os desertores interrogados no documento são de dezoito países, do Oriente Médio e ocidentais. Muitos que tentaram abandonar antes deles foram executados por espiões e traidores, explicaram seus antigos colegas.

    (Da redação)

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