O ex-policial Derek Chauvin confessou em um tribunal federal de Minnesota, nesta quarta-feira (15), ser culpado de violar os direitos constitucionais de George Floyd, assassinado em 2020.
A ação deve aumentar o tempo de cárcere de Chauvin para além de sua sentença de 22 anos e meio, em uma prisão estadual.
Os procuradores pediram que ele fosse condenado a 25 anos em prisão federal, aumentando em dois anos e meio à sua pena. A prisão federal é considerada mais segura para ele pois pode o separar de possíveis pessoas que ele tenha prendido anteriormente.
Especialistas afirmam que a confissão poderia resultar em prisão perpétua.
Desde que foi condenado, em abril deste ano, ele está mantido em confinamento solitário na única prisão de segurança máxima de Minnesota, onde tem permissão para sair de sua cela de 3 por 3 metros por uma hora por dia.
Chauvin estava no tribunal, acompanhado do advogado, e quando foi perguntado pelo juiz se gostaria de pleitear, ele respondeu: “Neste momento, culpado, meritíssimo.”
Ao se declarar culpado da acusação federal , o ex-policial admitiu ter violado os direitos constitucionais de George Floyd, de se libertar de apreensões injustificadas, que incluem a força injustificada de um policial.
Derek Chauvin se ajoelhou no pescoço de George Floyd, ex-segurança negro de 46 anos, por nove minutos, enquanto Floyd estava algemado e deitado no chão de bruços, em uma rua de Minneapolis.
Os promotores federais acusaram os três outros policiais – Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao – de violarem os direitos civis de Floyd em um caso que deverá ir a julgamento em janeiro.