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Democratas recorrem a Obama para crescer nas eleições legislativas

Legenda teme perder o controle do Congresso, num momento de queda da popularidade de Joe Biden e avanço de rivais republicanos

Por Da Redação 27 out 2022, 16h21
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  • A menos de duas semanas das eleições legislativas nos Estados Unidos, o Partido Democrata pediu ajuda ao ex-presidente Barack Obama para tentar alavancar votos em estados indecisos. A legenda teme perder o controle do Congresso, num momento de queda da popularidade de Joe Biden e avanço de rivais republicanos.

    + Aprovação de Biden cai às vésperas de eleições legislativas nos EUA

    Em 8 de novembro, os Estados Unidos vão às urnas novamente para renovar as cadeiras da Câmara, parte do Senado e dezenas de governadores. Com a aproximação do pleito, os democratas temem perder sua maioria no Congresso, atualmente dividido em 50 cadeiras para cada legenda, com o partido do presidente no comando porque sua vice, Kamala Harris, tem direito a votos de desempate.

    + Controle do Congresso está em jogo em eleições de meio mandato nos EUA

    Com a aprovação de Biden entre os eleitores pairando em 39% segundo a última pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta quarta-feira, 26, cabe a Obama assumir o papel de mais influente do partido na reta final da campanha.

    Obama, que deixou o cargo em 2017 depois de cumprir dois mandatos, viaja para a Geórgia na sexta-feira, 28, e depois segue para Wisconsin, Nevada e Pensilvânia, todos os principais campos de batalha nas eleições.

    + A nova estratégia da direita dos EUA para questionar as eleições do país

    Todos os quatro estados são sede de disputas acirradas ao Senado, onde os candidatos republicanos parecem estar ganhando força. Os republicanos precisam conquistar apenas mais uma cadeira para garantir o controle dessa câmara, com Geórgia e Nevada aparecendo como alvos principais.

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    Os republicanos também devem ganhar assentos suficientes para assumir a Câmara dos Deputados dos EUA. Manter ambas as câmaras permitirá que eles impeçam a agenda do presidente Joe Biden, bloqueiem seus indicados, incluindo juízes federais e iniciem investigações de seu governo.

    + O novo alvo de Trump para as eleições de novembro nos EUA

    O principal objetivo de Obama será mobilizar a coalizão democrata existente – eleitores negros, suburbanos com educação universitária, latinos e jovens eleitores – para votar, o que historicamente tem sido um desafio nas eleições de meio de mandato.

    No início desta semana, Obama postou um vídeo nas redes sociais incentivando os jovens americanos a votar, destacando questões como direitos ao aborto e controle de armas, pautas centrais na agenda de Biden.

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    O atual presidente, por sua vez, também planeja fazer campanha na Flórida na próxima semana em nome do candidato a governador democrata Charlie Crist, que enfrentará o republicano Ron DeSantis, atual ocupante do cargo e um possível candidato à Casa Branca em 2024.

    Biden se juntará a Obama para eventos na Pensilvânia em 5 de novembro.

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