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Decisão sobre sentença de Sakineh é iminente

Teerã revisa secretamente o apedrejamento para evitar críticas internacionais

Por Da Redação
14 ago 2010, 14h49

A Justiça iraniana deve decidir a qualquer momento a pena da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. Segundo o jornal britânico The Guardian, Teerã revisa secretamente as condenações por apedrejamento, substituindo-as por enforcamento, para evitar críticas internacionais.

Sakineh foi condenada à morte por lapidação em 2006, acusada de ter mantido “relações ilícitas” com dois homens após a morte do marido. Antes, já havia recebido 99 chibatadas como punição prévia. Desde que o caso ganhou a imprensa, o regime dos aiatolás despista: diz que ela também foi acusada por homicídio, que o apedrejamento foi suspenso, que seu futuro não foi decidido, etc..

O presidente Lula tentou interferir no caso direto de um palanque em Curitiba, em plena campanha eleitoral. Ofereceu asilo como forma de amenizar o que chamou de “incômodo” ao Irã. O governo rejeitou. Na noite da última quarta-feira, a televisão estatal iraniana exibiu um vídeo em que uma mulher coberta por um xador – supostamente Sakineh – confessou os crimes de que é acusada. O vídeo teve efeito contrário ao esperado pelo regime e o movimento de protestos internacionais aumentou ainda mais.

Amorim – Na útltima sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que a proposta de asilo Irã não foi uma negociação, mas um “apelo” ao Irã. Segundo o chanceler, o presidente Lula fez um pedido claro com base em razões humanitárias, segundo a sensibilidade brasileira. “Isto foi transmitido às autoridades iranianas. Vamos ver o que acontece”, disse.

Amorim ainda criticou o embaixador iraniano em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, que afirmou que o Irã não recebeu nenhuma oferta oficial de asilo. “Quando um embaixador brasileiro em Teerã comunica algo que o presidente Lula disse, o faz de forma oficial. Isso, para nós, é uma formalização da proposta de asilo, mesmo que não seja por escrito”, justificou o chanceler.

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