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Cuba diz na ONU que América Latina pode ser alvo de intervenções

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, advertiu nesta segunda-feira diante da ONU que o novo modelo de “mudança de regime” lançado pelos Estados Unidos e pela Otan na Líbia pode afetar países da América Latina que não se submeterem aos interesses de Washington. Em um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, Rodríguez […]

Por Emmanuel Dunand
26 set 2011, 19h14
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  • O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, advertiu nesta segunda-feira diante da ONU que o novo modelo de “mudança de regime” lançado pelos Estados Unidos e pela Otan na Líbia pode afetar países da América Latina que não se submeterem aos interesses de Washington.

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    Em um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, Rodríguez defendeu também a adesão à ONU de um Estado da Palestina e denunciou o bloqueio contra Cuba por parte dos Estados Unidos, reiterando a “disposição” de seu governo de “normalizar relações” com Washington.

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    “Os Estados Unidos e a Otan, supostamente para evitar um massacre, atacaram militarmente um Estado soberano, sem que este representasse nenhuma ameaça para a paz e a segurança internacionais, e desataram uma operação de ‘mudança de regime'”, afirmou Rodríguez, em referência ao ocorrido na Líbia.

    “Agora todos compreendem melhor o que é e para que podem usar a ‘responsabilidade de proteger'”, completou o chanceler, em referência à resolução do Conselho de Segurança que autorizou os bombardeios contra as forças do regime do coronel Muamar Kadhafi e que foi vital para que os rebeldes tomassem o poder em Trípoli.

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    Rodríguez assegurou que o “novo modelo de operações de ‘mudança de regime’ demonstra que as atuais doutrinas militares dos Estados Unidos e da Otan são ainda mais agressivas que as precedentes”, e advertiu sobre o risco de que sejam aplicadas na América Latina.

    “Os Estados Unidos e a Otan podem hoje garantir que o uso da força e esse conceito de ‘mudança de regime’ não seja aplicado nos países da América Latina e do Caribe que não se submeterem a seus interesses?”, questionou.

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    Nesse sentido, citou como elementos que sustentam sua hipótese “a mobilização da IV Frota, o desenvolvimento de bases, forças e meios militares para intervir em qualquer ponto da região; o golpe de Estado contra a Venezuela em 2002 e logo em seguida o golpe petroleiro; a proposta de separação de Santa Cruz da Bolívia, o golpe militar em Honduras e a tentativa de golpe no Equador”.

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