O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira, 4, que quase 1,9 milhão de pessoas solicitaram o auxílio do seguro-desemprego no país entre 24 e 30 de maio. Desde o final de março, em meio à crise econômica decorrente da pandemia da Covid-19, mais de 42 milhões americanos foram demitidos.
O órgão federal americano reportou cerca de 1,877 milhão de desempregados entre 24 e 30 de maio. O índice está abaixo da média registrada ao longo das quatro semanas anteriores, que foi de 2,6 milhões de pedidos de auxílio-desemprego.
Na semana entre 17 e 23 de maio, mais de 2,1 milhões de americanos haviam solicitado o benefício. O recorde de pedidos de auxílio-desemprego em uma mesma semana continua sendo entre 22 e 28 de março, quando mais de 6,8 milhões de americanos solicitaram o benefício.
Em comparação, nenhuma semana entre o final de maio de 2019 e 14 de março de 2020 viu mais de 300.000 pedidos de auxílio-desemprego. Desde 15 de março, mais de 42,1 milhões de americanos solicitaram o auxílio-desemprego
O Departamento do Trabalho também apontou que a taxa de desemprego no país, medida pelo número de pessoas recebendo o auxílio do seguro-desemprego, chegou a 14,8% entre 17 e 23 de maio, um crescimento de 0,5 ponto em relação à semana anterior. Nunca desde a Grande Depressão o índice foi tão alto.
Nesta sexta-feira, 5, o órgão divulgará o índice oficial de desemprego, que, em abril, chegou a 14,7%, para o final de maio.
O pagamento do benefício está sendo financiado pelo pacote de recuperação econômica de mais de 2 trilhões de dólares (10,1 trilhões de reais), o maior da história do país, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente, Donald Trump, em março.
(Com EFE)