Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Covid-19: Coreia do Norte informa alguns cidadãos sobre casos da doença

Oficialmente, regime norte-coreano reporta à Organização Mundial da Saúde (OMS) a ausência de enfermos e mortos em seu território

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h24 - Publicado em 20 abr 2020, 16h16

As autoridades da Coreia do Norte divulgaram a alguns cidadãos que, desde o final de março pelo menos, há casos confirmados da Covid-19 no país, segundo a Radio Free Asia, uma organização financiada pelo governo dos Estados Unidos. A situação contrasta com as alegações de Pyongyang à comunidade internacional e à Organização Mundial da Saúde (OMS) de que não houve nenhum enfermo nem morto confirmado no país.

Como reportou a Radio Free Asia na sexta-feira 17, com base em em duas fontes, a divulgação da existência de casos da Covid-19 na Coreia do Norte se deu por meio de “palestras públicas”. Os palestrantes informaram organizações e grupos de vigilância de bairro sobre os casos confirmados na cidade de Pyongyang e em outras duas provínicias. As autoridades, porém, não deram àqueles agrupamentos civis os números de casos nem de mortes em decorrência da doença no país.

A mídia estatal KCNA, porém, informou no sábado 18 que as autoridades norte coreanas estavam “investigando se ainda há brecha para a entrada de doenças infecciosas” até que a pandemia esteja sob controle, em uma insinuação de inexistência de casos no país.

Como medida de prevenção, Pyongyang já impôs quarentena de 30 dias a estrangeiros de qualquer um dos mais de 150 país que já reportaram à OMS casos da Covid-19. A ditadura ainda expulsou dezenas de diplomatas no início de março.

O SARS-CoV-2, coronavírus causador da Covid-19, já infectou mais de 2,2 milhões de pessoas e matou cerca de 150.000 em todo o mundo, segundo a OMS. A Coreia do Norte aparece sem nenhum caso no relatório mais recente da organização internacional, publicado nesta segunda-feira, 20.

Continua após a publicidade

Como na Sars

O médico e refugiado norte coreano Choi Jung Hun, familiarizado com o regime ditatorial e o sistema de saúde na Coreia do Norte, que questiona a inexistência de casos da Covid-19. Em entrevista à agência de notícias americana AP, ele afirmou que, durante a pandemia da SARS, no início dos anos 2000, as autoridades de saúde locais não eram obrigadas a confirmar os casos da doença nem a repassá-los a Pyongyang.

O médico, que trabalhou na cidade de Chongjin durante a pandemia da SARS, ainda afirmou que um termômetro era praticamente o seu único equipamento para definir quais pacientes eram levados à quarentena.

O atual ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ainda não estava no poder naquele período. Quem governava o país era seu pai e antecessor, Kim Jong-il, morto em 2011, segundo o regime norte coreano.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.