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Coreia do Sul diz estar buscando acordo de paz com Coreia do Norte

Tecnicamente os dois países seguem em conflito, pois nenhum tratado de paz foi assinado para dar fim à Guerra das Coreias, iniciada em 1950

Por Da redação
18 abr 2018, 11h06
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  • A Coreia do Sul disse nesta quarta-feira que está estudando como transformar um armistício de décadas com a Coreia do Norte em um acordo de paz. A assinatura de um tratado de paz poderia encerrar as hostilidades entre os dois países iniciadas há mais de 60 anos.

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    As antigas rivais estão preparando uma própria cúpula entre o líder norte coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in para o dia 27 de abril e o empenho de encerrar formalmente a Guerra da Coreia (1950-53) será um dos principais itens em pauta.

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    “Um dos planos que estamos estudando é a possibilidade de transformar o armistício da península coreana em um regime de paz”, disse uma autoridade sul-coreana. “Mas esta não é uma questão que pode ser resolvida só entre as duas Coreias. Ela exige consultas com outras nações envolvidas, além da Coreia do Norte”, afirmou.

    A Coreia do Sul e uma força da Organização das Nações Unidas (ONU) encabeçada pelos Estados Unidos ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte, já que a Guerra da Coreia terminou em uma trégua, não em um tratado de paz. O Comando das Nações Unidas, liderado por Washington, China e Coreia do Norte assinaram o armistício de 1953, do qual a Coreia do Sul não é signatária.

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    “Não sei se algum comunicado conjunto a ser acertado na cúpula intercoreana incluiria um palavreado sobre o encerramento da guerra, mas certamente esperamos conseguir incluir um acordo para encerrar atos hostis entre o Sul e o Norte”, disse o funcionário.

    A Cúpula entre os dois países ocorrerá algumas semanas antes da esperada reunião entre o líder norte-coreano com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nesta quarta-feira, Trump confirmou que seu atual secretário de Estado, na época diretor da CIA, Mike Pompeo, se encontrou com Kim Jong-un a fim de acertar detalhes da cúpula prevista para o fim de março ou início de junho.

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    Imprensa na Cúpula entre as Coreias

    Cerca de 3.000 jornalistas de todo o mundo cobrirão a cúpula entre as duas Coreias, a primeira deste tipo em onze anos. Um total de 2.833 jornalistas se inscreveram até esta quarta-feira para poder comparecer ao encontro. Do total, cerca de 2.000 pertencem à imprensa local, enquanto mais de 800 dos credenciados são de 180 veículos de imprensa internacionais, mais do que o dobro dos que se inscreveram nas cúpulas entre as duas Coreias de 2000 e 2007, afirmou a mesma fonte.

    No entanto, apenas dez jornalistas poderão assistir in situ à reunião entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que será realizada na conhecida aldeia da paz de Panmunjeom, enquanto o resto ficará um centro de imprensa.

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    Representantes das duas Coreias realizam hoje na fronteira uma nova reunião preparatória sobre protocolo e segurança em relação com o encontro, assim como para a organização da cobertura dos vários veículos de imprensa nacionais e internacionais credenciados.

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    (Com Reuters e EFE)

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