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Coreia do Norte enviou 3 mil soldados à Rússia para lutar na Ucrânia, diz Seul

EUA confirmam 'evidências' de que militares norte-coreanos estão sendo treinados por Moscou; Zelensky fala no envio de até 12 mil homens

Por Da Redação 23 out 2024, 09h14
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  • A agência de inteligência da Coreia do Sul e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira, 23, que há evidências de que a Coreia do Norte enviou pelo menos 3 mil soldados para a Rússia com objetivo de apoiar o país na guerra na Ucrânia. Segundo parlamentares sul-coreanos, Pyongyang prometeu fornecer um total de 10 mil militares ao aliado, cuja implantação deve ser concluída em dezembro.

    Os dados mais recentes são o dobro da estimativa anterior do Serviço Nacional de Inteligência de Seul, que disse na sexta-feira que a Coreia do Norte havia enviado cerca de 1.500 forças especiais para a Rússia por navio.

    “Sinais de soldados sendo treinados dentro da Coreia do Norte foram detectados em setembro e outubro”, disse Park Sun-won, membro de um comitê de inteligência parlamentar. “Parece que as tropas agora foram dispersas para várias instalações de treinamento na Rússia e estão se adaptando ao ambiente local.”

    Segundo ele, em troca do apoio, Pyongyang pode exigir a ajuda militar da Rússia em caso de conflito na península coreana, bem como o envio de assistência econômica.

    O que dizem os EUA

    Também nesta quarta-feira, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse haver evidências de que soldados norte-coreanos já estão em território russo, embora ele tenha enfatizado que ainda não está claro quais atividades os militares estão conduzindo.

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    “Há evidências de que há tropas da Coreia do Norte na Rússia”, disse Austin a repórteres em Roma. “O que exatamente elas estão fazendo? Ainda não se sabe. Essas são coisas que precisamos resolver”, acrescentou.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também acusou Pyongyang de se preparar para enviar duas unidades com 12 mil soldados à Rússia, convocando aliados na terça-feira a responder às evidências do envolvimento da Coreia do Norte na guerra.

    “Notícia falsa”

    Tanto Moscou quanto Pyongyang negaram ter intenção de realizar transferências de armas, mas prometeram fortalecer seus laços militares. Em uma cúpula em junho, os aliados assinaram um tratado de defesa mútua. O Kremlin rejeitou como “notícia falsa” a alegação da Coreia do Sul sobre o envio de soldados norte-coreanos.

    Na segunda-feira, um alto diplomata americano disse que Washington estava consultando aliados sobre as implicações do envolvimento da Coreia do Norte, acrescentando que, se comprovado, o fato seria um “desenvolvimento perigoso e altamente preocupante”.

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    Pyongyang não respondeu às alegações, mas as autoridades locais montaram esforços para impedir que as notícias se espalhassem, segundo Lee Seong-kweun, outro legislador do comitê parlamentar sul-coreano.

    “Houve até rumores de que as famílias dos soldados selecionados choraram tanto que seus rostos ficaram gravemente feridos”, disse Lee, citando a agência de espionagem. “Também há sinais de autoridades norte-coreanas realocando e isolando essas famílias em um determinado lugar para controlá-las e reprimir completamente os rumores.”

    Lee também disse que a agência de espionagem da Coreia do Sul confirmou que a Rússia recrutou um “grande número” de intérpretes para os soldados norte-coreanos, enquanto os treinava para usar equipamentos militares, como drones.

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