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Coreia do Norte elevou preparativos de guerra, acusa Seul

Relatório sul-coreano indica que regime norte-coreano dobrou o efetivo militar visando confrontos 'em grande escala'. Navios dos 2 países trocaram disparos

Por Da Redação
7 out 2014, 04h06
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  • O Exército da Coreia do Norte se preparou recentemente para ‘guerras em grande escala’ ao aumentar seu equipamento militar e intensificar os treinamentos, apontou um relatório divulgado pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul nesta terça-feira. “Após declarar 2015 como o ano em que completará a unificação, a Coreia do Norte se preparou para guerras em grande escala”, afirmou o Ministério em um balanço anual apresentado ao Parlamento sul-coreano.

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    Segundo o relatório, o regime de Kim Jong-un duplicou o número de soldados que participam dos treinamentos e elevou suas capacidades de ataque ‘de maneira consistente’. O documento destaca que a capital Pyongyang desenvolveu 300 novos dispositivos de lançamento de foguetes, o que eleva o número total a 5.100. Só neste ano foram realizados 19 testes, nos quais 111 projéteis de diversos tipos foram disparados pelos norte-coreanos.

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    Grande parte das plataformas de lançamento na Coreia do Norte são móveis e muitos dos mísseis têm capacidade para alcançar a área metropolitana de Seul, com mais de 20 milhões de habitantes e situada a menos de 70 quilômetros da fronteira com o Norte. O Ministério da Defesa sul-coreano ressaltou em seu relatório que, diante das novas tecnologias do país vizinho, intensificará a segurança nas áreas da capital.

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    Fontes do Ministério também afirmaram à emissora sul-coreana KBS que Seul e Washington estudam a possibilidade de aplicar o sistema de escudo antimísseis dos Estados Unidos em caso de conflito na península. A Coreia do Sul descartou até o momento sua participação no sistema de defesa antimísseis dos EUA porque, desde 2006, desenvolve o seu próprio escudo, chamado KAMD, que consiste em um radar de alerta e sistemas antimísseis terrestres e marítimos auxiliados por satélites americanos.

    Provocação – Também nesta terça-feira, navios de patrulha dos dois países trocaram disparos depois que uma embarcação da Coreia do Norte cruzou a Linha Limite do Norte (LLN), que divide as duas Coreias. Tiros de advertência foram feitos contra o navio norte-coreano, que respondeu com disparos. Todos os projéteis caíram na água e a embarcação da Coreia do Norte retornou ao seu território após as hostilidades. A Coreia do Sul classificou o episódio como uma “provocação” do vizinho e aumentou a segurança na costa. O enfrentamento, porém, não é novidade: em março, embarcações dos dois países trocaram 800 tiros, mas ninguém ficou ferido. Pyongyang não reconhece a LLN, traçada no final da Guerra da Coreia (1950-53), pois considera que a linha beneficia os interesses do Sul.

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    A divulgação do relatório da Coreia do Sul e as hostilidades no Mar Amarelo devem retomar o clima de tensão na Península depois de um período de relativa tranquilidade, em que Seul e Pyongyang agendaram novas conversas diplomáticas, previstas para o final de outubro, que visam melhorar as relações entre os dois países.

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    (Com agenda EFE)

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