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Coreia do Norte anuncia a reativação de seu reator nuclear

O regime de Kim Jong-un quer fazer frente à "política hostil" dos Estados Unidos

Por Da Redação
15 set 2015, 07h57
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  • A Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira que começou a operar novamente o reator nuclear de Yongbyon, considerado a principal fonte de plutônio e de enriquecimento de urânio do regime de Kim Jong-un para abastecer seu programa de desenvolvimento de armas nucleares. O diretor do Instituto de Energia Atômica norte-coreano, em comunicado emitido pela agência estatal KCNA, informou que “todas as instalações nucleares em Yongbyon foram reorganizadas, modificadas e reajustadas e começaram a operar com normalidade”.

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    Situado a cerca de 100 quilômetros ao norte de Pyongyang e inativo desde 2007, o reator de Yongbyon foi até o momento a única fonte de plutônio da Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-un confirmou que o reinício das operações do reator nuclear responde ao objetivo duplo de “avançar ao mesmo tempo no progresso econômico do país e na construção de uma força nuclear avançada”, segundo as palavras do diretor da agência nuclear norte-coreana.

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    Além disso, a Coreia do Norte defendeu sua necessidade de desenvolver armas atômicas como método de dissuasão diante da “política extremamente hostil e das ameaças nucleares dos Estados Unidos”. “Se os EUA e outras forças hostis persistem com sua imprudente política hostil para a República Popular Democrática da Coreia [nome oficial da Coreia do Norte] e mantêm uma atitude beligerante, nós estaremos totalmente preparados para lhes fazer frente com armas nucleares”, alertou o diretor do Instituto de Energia Atômica norte-coreano, não identificado pela agência estatal.

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    Pyongyang já expressou em várias ocasiões que o desenvolvimento de armas atômicas é o principal eixo de sua política de defesa. O reator de cinco megawatts de Yongbyon é capaz, segundo analistas, de produzir até seis quilogramas por ano de plutônio, o que representaria uma importante contribuição ao programa de armas atômicas norte-coreano.

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    (Da redação)

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