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Congresso das Filipinas declara Duterte vencedor de eleição presidencial

Rodrigo Duterte, que conquistou quase 40% dos votos dos 44 milhões de eleitores do país, foi criticado por fazer vista grossa a uma onda de assassinatos cometidos por vigilantes em Davao, onde era prefeito

Por Da Redação
30 Maio 2016, 09h18
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  • Rodrigo Duterte se tornou o 16º presidente das Filipinas nesta segunda-feira, quando uma sessão conjunta do Congresso o declarou vencedor da eleição de 9 de maio, sucedendo Benigno Aquino, que entrega no mês que vem o cargo que ocupou durante seis anos.

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    Duterte, que é prefeito da cidade de Davao, no sul do país, e é conhecido por sua contundência, teve como única plataforma de campanha o combate duro ao crime, e agora enfrenta a tarefa complicada de melhorar a infraestrutura, criar empregos e tirar mais de um quarto dos 100 milhões de habitantes da nação da pobreza.

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    “Assim sendo, proclamo Rodrigo Roa Duterte e Maria Leonor Gerona Robredo como o presidente e a vice-presidente devidamente eleitos da República das Filipinas”, disseram o senador Franklin Drilon e o congressista Feliciano Belmonte em uma sessão conjunta do Congresso.

    Maria é aliada de Aquino e derrotou o filho e homônimo do falecido ditador Ferdinand Marcos para chegar à vice-presidência.

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    Duterte, de 71 anos, estava em Davao nesta segunda-feira e foi declarado vencedor da eleição mesmo estando ausente. Ele conquistou quase 40% dos votos dos 44 milhões de eleitores, atraídos por seu sucesso no enfrentamento do crime em Davao, apesar dos questionamentos que suas políticas despertaram em ativistas de direitos humanos.

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    Duterte foi criticado por fazer vista grossa a uma onda de assassinatos cometidos por vigilantes, e seus críticos temem que ele possa deixá-los acontecer em larga escala como presidente. Ele negou ter ordenado os assassinatos, mas não os repudiou.

    “Se for eleito presidente, farei exatamente o que fiz como prefeito. Vocês, traficantes, assaltantes e canalhas, seria melhor que fossem embora, porque vou matá-los”, esbravejou em seu último comício. “Esqueçam as leis sobre os direitos humanos”, disse.

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    (Com Reuters)

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