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Confrontos no Egito matam cinco, incluindo uma jornalista

Manifestantes protestavam contra candidatura do marechal al-Sisi à presidência

Por Da Redação
29 mar 2014, 02h13

Cinco pessoas, entre elas uma jornalista, morreram nesta sexta-feira no Cairo, durante confrontos entre a polícia e manifestantes islâmicos que protestavam contra a candidatura à presidência do ex-ministro e ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi, que anunciou a intenção de concorrer ao cargo na terça-feira.

Um porta-voz do Ministério do Interior acusou os simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi de serem responsáveis pelas mortes. Já um dos manifestantes afirmou que a polícia abriu fogo no momento em que a multidão começava a se dispersar.

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O protesto aconteceu no bairro Ains Chams, no norte da capital. Também foram registrados outros confrontos pelo país. De acordo com Khaled al-Khatib, diretor do setor de emergências do Ministério da Saúde, foram registrados nesta terça-feira em todo o Egito pelo menos 17 feridos, sendo 13 no Cairo e quatro na província de Damiette.

Al-Sisi foi o responsável em julho do ano passado pela deposição do ex-presidente Mursi, ligado ao grupo político-religioso Irmandade Muçulmana, que foi acusado de tentar islamizar o país. Desde então o governo interino nomeado e dirigido pelos militares reprime com mão-de-ferro as manifestações de simpatizantes do ex-presidente. Houve o registro de centenas de mortes em todo o país. A Irmandade foi considerada uma organização terrorista e seus apoiadores foram presos e condenados em controversos julgamentos. Nesta segunda-feira, a Justiça egípcia sentenciou mais de 500 pessoas à pena de morte.

Em um pronunciamento na terça-feira, o marechal disse que “humildemente afirma sua intenção de concorrer à Presidência” e declarou que o Egito está sendo “ameaçado por terroristas”, prometendo eliminar o “terrorismo” do país. Ele já vinha demonstrado sua disposição em se candidatar, fingindo-se de desinteressado e apoiando seus planos sempre na ‘vontade do povo’. No início deste mês, ele disse que “não poderia virar as costas para o chamado da maioria dos egípcios”.

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(Com agência France-Presse)

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