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Comissão Europeia oferece envio de ajuda contra incêndios na Amazônia

Órgão executivo da UE se ofereceu para ativar seu programa de observação da Terra para monitorar o desmatamento

Por Da Redação
Atualizado em 23 ago 2019, 11h19 - Publicado em 23 ago 2019, 09h46
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  • A Comissão Europeia (CE) afirmou nesta sexta-feira, 23, que está preparada para proporcionar assistência às autoridades do Brasil e da Bolívia na luta contra os incêndios florestais que afetam múltiplas áreas da Amazônia, diante dos quais se declarou “profundamente preocupada”.

    “Estamos em contato com as autoridades brasileiras e bolivianas e estamos prontos para ajudar da forma que pudermos, seja enviando assistência ou ativando o sistema de satélites Copérnico”, disse a porta-voz comunitária Mina Andreeva na entrevista coletiva diária da instituição.

    Copérnico é o programa de observação da Terra da União Europeia (UE) e da Agência Espacial Europeia (ESA) que proporciona informação para melhorar a proteção do meio ambiente e garantir a segurança cidadã, através do qual é possível obter mapas do terreno afetado pelo fogo.

    A porta-voz acolheu positivamente a intenção do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater os incêndios durante a reunião do G7 em Biarritz (França), onde a União Europeia estará representada pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e uma delegação da Comissão.

    “O sentido de urgência está garantido”, afirmou a porta-voz, que lamentou os incêndios na “maior floresta do mundo” que “acolhe um décimo de todas as espécies do mundo”.

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    Além de Macron, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, apoiaram a discussão das queimadas na Amazônia na reunião de cúpula do G7. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também disse estar “profundamente preocupado” com a situação.

    A pressão internacional sobre o Brasil cresceu após a divulgação de informações sobre o aumento das queimadas na Amazônia. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas tiveram um acréscimo de 82% de janeiro a agosto de 2019 ante o mesmo período do ano passado. Esta é a maior alta no índice em sete anos.

    Nesta quinta-feira 22, após os comentários de Macron, o presidente Jair Bolsonaro criticou a iniciativa do francês, que segundo ele “evoca a mentalidade colonialista descabida no século XXI”, e chamou o líder estrangeiro de “sensacionalista”.

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    Sistema de monitoramento

    Após contestar os dados sobre desmatamento da Amazônia divulgados pelo Inpe com base no sistema Deter, a equipe do presidente anunciou que o governo vai adotar um novo modelo de monitoramento no país.

    Na quarta-feira 21, o Ibama publicou edital para compra do novo sistema. O órgão do Ministério do Meio Ambiente afirma que pretende fazer a “prospecção de empresas especializadas no fornecimento de serviços de monitoramento contínuo”, com o uso de imagens de satélites “de alta resolução espacial para geração de alertas diários de indícios de desmatamento (revisita diária)”.

    (Com EFE)

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