Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Com agenda ambiental em foco, Bolsonaro recebe chanceler francês

Discordâncias de Paris sobre as políticas aplicadas na Amazônia são consideradas uma ameaça para a ratificação do acordo Mercosul-UE

Por Da Redação Atualizado em 29 jul 2019, 01h16 - Publicado em 29 jul 2019, 01h14

O presidente Jair Bolsonaro receberá, nesta segunda-feira 29, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, com as tensões entre os dois países sobre as políticas de conservação da Amazônia como pano de fundo.

Está previsto que o titular da diplomacia francesa se encontre primeiro com o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo no Palácio Itamaraty, segundo a agenda oficial. Depois, os dois participarão de uma coletiva aos veículos de imprensa sobre os aspectos tratados na reunião e, em seguida, haverá um almoço em homenagem a Le Drian.

No início da tarde, Araújo acompanhará o ministro francês até o Palácio do Planalto, onde Le Drian se reunirá com Bolsonaro.

O presidente brasileiro já criticou em diversas ocasiões o Acordo de Paris, mas, por fim, decidiu manter o Brasil no mesmo, e manifestou várias vezes o desejo de “explorar” as riquezas minerais da Amazônia junto com outros países.

“O Brasil é nosso, a Amazônia é nossa”, exclamou, neste sábado, o presidente durante uma cerimônia militar no Rio de Janeiro, na qual reivindicou a soberania do país sobre a maior floresta tropical do planeta.

As discordâncias sobre políticas ambientalistas do governo brasileiro ameaçam dificultar a ratificação do acordo de livre-comércio alcançado entre o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e a União Europeia (UE) em alguns países da Europa, como a França.

Continua após a publicidade

Bolsonaro também se queixou ontem que o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, lhe pediram, segundo ele, que “demarcasse mais 30 reservas indígenas” e ampliasse os territórios protegidos no país durante a última reunião do G20. Na época da cúpula entre líderes globais, o presidente brasileiro disse que os dois países não tinham “autoridade para discutir a questão ambiental“.

Em outras ocasiões, Bolsonaro já fez duras críticas contra o que chama de “ambientalismo xiita”, praticado, segundo ele, pelas ONGs, assim como contra a “indústria de demarcação de terras indígenas” promovida por governos anteriores ao seu.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.