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Cidadão americano é processado nos EUA por ser militante do EI

Forças sírias capturam também uma mulher americana e seus quatro filhos; marido era filiado ao grupo extremista e morreu em combate

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h14 - Publicado em 20 jul 2018, 14h54

Um cidadão dos Estados Unidos, de 28 anos, foi capturado no norte da Síria pelas forças do governo sob a acusação de lutar pelo Estado Islâmico (EI), informou o jornal The New York Times ontem (19). Ele será levado de volta ao território americano para ser processado pela Justiça.

Ibraheem Musaibli é de Dearborn, no estado do Michigan, e foi capturado neste mês pelas Forças Democráticas da Síria, apoiadas pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, quando tentava fugir do vale do rio Eufrates. A região é um dos últimos focos de controle do grupo extremista islâmico no país.

Depois de partir para a Síria, Musaibli enviou uma série de mensagens de texto para sua família, nas quais ele confirmava sua intenção de se juntar ao EI. Alguns anos mais tarde, desiludiu-se com os militantes. Sua família tentou negociar seu retorno para os Estados Unidos com o FBI, em troca de sua rendição.

Musaibli recusou a oferta, e as negociações fracassaram. Agora, ele foi transferido para uma prisão, onde foi identificado como membro do Exército Islâmico por outro detento.

As autoridades pretendem levá-lo de volta aos Estados Unidos para que ele seja processado, assim como uma mulher do estado de Indiana, também detida na mesma operação. Identificada como Samantha Elhassani, as autoridades afirmam que ela viajou para a Síria com os quatro filhos e o marido, um  membro do EI morto em  combate.

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Depois disso, ela e os filhos foram transferidos a um campo de refugiados controlado pelas forças sírias, mas acabaram detidos. Uma das crianças  um menino de 10 anos  havia aparecido em uma propaganda do grupo extremista, levantando suspeitas de que pudesse ter sido radicalizado.

Em setembro passado, as forças de coalizão capturaram outro americano em um posto de controle na zona de batalha, mas o Departamento de Justiça decidiu que não havia provas admissíveis suficientes para processá-lo.

No caso de Musaibli e de Elhassani, as autoridades americanas acreditam que os dois já tenham sido indiciados em processos sob segredo de Justiça.

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