Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China: Natalidade sobe 5,7% no 1º ano sem política do filho único

Demógrafos esperam que permitir dois filhos por casal na China aumente em 30 milhões a população ativa nacional por volta de 2050

Por Da redação
16 dez 2016, 08h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A China vai terminar o ano de 2016, primeiro no qual se permite a todas as famílias chinesas ter dois filhos após três décadas de “política do filho único”, com 17,5 milhões de nascimentos, 5,7% mais que os 16,55 milhões de 2015, informou hoje o jornal oficial Global Times. O número demonstra um “crescimento estável” da natalidade após o relaxamento das políticas demográficas, e está cumprindo com as expectativas, segundo responsáveis da Comissão de Saúde e Planejamento Pessoal que esta semana se reuniram para analisar os primeiros efeitos destas reformas.

    Publicidade

    O número de nascimentos é o maior registrada pela China no século, já que só tinha superado levemente os 17 milhões em 2001 e em todos os anos seguintes se tinha movimentado entre os 15 e 16 milhões, alcançando o mínimo (15,84 milhões) há exatamente uma década, em 2006.

    Publicidade

    Leia também
    Paris: petição tem 17000 assinaturas contra ‘genocídio’ de ratos 
    Governo da Áustria expropria casa onde Hitler nasceu 
    EUA: menino morre soterrado enquanto brincava na neve

    Desde o dia 1º de janeiro deste ano, todos os casais da China estão autorizados a ter dois filhos, culminando um relaxamento da política de controle demográfico que já tinha sido iniciado em 2013, quando se permitiu ter dois filhos a casais nos quais um dos cônjuges não tivesse irmãos .

    Segundo números anteriores publicados em outubro, 44% dos bebês que nasceram na China durante a primeira metade deste ano já são os segundos filhos de casais do país, um aumento de 6,9 pontos em relação ao ano de 2015 e de 16,7 pontos a respeito do começo desta década. Em algumas regiões do país, especialmente as principais cidades, a proporção de segundos filhos no total de nascimentos já superava 50%.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Os demógrafos esperam que permitir dois filhos por casal na China aumente em 30 milhões a população ativa nacional por volta de 2050. Também se prevê que a China alcance seu teto máximo de população em 2029, dois anos mais tarde do que se tivesse mantido a política do filho único, e que a população do país se mantenha estável em torno dos 1,380 bilhão de habitantes (em vez de 1,2 bilhão calculados se não tivesse havido mudanças).

    A China iniciou a política do filho único no final dos anos 70 para conter sua superpopulação, mas decidiu reverter progressivamente esta medida de controle devido ao envelhecimento que está sofrendo sua pirâmide demográfica, que põe em perigo sua estabilidade econômica e a rede de seguridade social que tenta universalizar.

    Publicidade

    Alguns especialistas sugeriram que o atual relaxamento que permite ter dois filhos não vai bastar para frear esse envelhecimento populacional, e sugerem dar inteira liberdade às famílias para ter todos os filhos que desejarem.

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.