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Chefe das Farc confirma diálogo com governo colombiano

Esta é a primeira declaração do grupo após o anúncio do presidente Juan Manuel Santos sobre ‘conversações exploratórias’

Por Da Redação
3 set 2012, 12h48
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  • Rodrigo Londoño Echeverry, mais conhecido como Timoshenko, um dos chefes do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), confirmou nesta segunda-feira que estão sendo promovidos diálogos com o governo do presidente Juan Manuel Santos em busca de um acordo de paz. “Chegamos à mesa de negociações sem rancores nem arrogâncias”, afirmou, por meio de um vídeo que foi retransmitido pela rádio colombiana Caracol.

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    Esta é a primeira declaração das Farc depois do anúncio, em 27 de agosto, do presidente Santos de que seu governo realizou “conversações exploratórias” com a organização, com o objetivo de “buscar o fim do conflito” armado que tem quase 50 anos de duração.

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    Saiba mais: ‘Pode ser o começo do fim das Farc’, diz especialista

    A mensagem, com o título “Vídeo pela Paz”, também mostra um grupo de jovens guerrilheiros cantando uma música a favor do diálogo e criticando Santos. Ele é classificado como “pedante” e “burguês”.

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    Veja o vídeo divulgado hoje pelas Farc:

    “Estou indo para Havana, desta vez para conversar com o burguês que nos procurava e não conseguiu nos derrotar. Eu vou para Havana, desta vez conversar com aquele que me acusava de mentir sobre a paz. Eu vou para Havana, saibam com que emoção eu vou conversar sobre o destino da minha nação”, diz parte da letra.

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    A canção também critica o Brasil, por facilitar a logística nas últimas operações de libertação de civis e militares que as Farc mantinham como reféns. A música ainda questiona o governo de Dilma Rousseff por ter vendido à Colômbia aviões que foram utilizados em ações contra as Farc. A canção também fala mal dos Estados Unidos, por interferir em assuntos colombianos.

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    Versão oficial – Santos, por sua vez, afirmou nesta segunda-feira, que “todas as guerras sempre terminam com um tipo de acordo de diálogo” e que, por este motivo, o seu governo deseja acabar com conflito através de um acordo e de um diálogo, “sem que voltemos a repetir os erros do passado”. O presidente colombiano ainda reiterou que, enquanto o diálogo prossegue, o governo manterá as operações militares em todos o país e que mais detalhes sobre o processo de negociações serão divulgados ao longo da semana.

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    Histórico – Santos confirmou o início das negociações de paz com os terroristas na semana passada. O primeiro encontro está marcado para outubro, em Oslo. Depois, deve haver uma segunda rodada de encontros em Havana. É a primeira vez que o governo colombiano abre negociações formais com as Farc desde o fim da gestão do presidente Andrés Pastrana, de 1998 a 2002. Desde os anos 1980, as Farc tentaram em três ocasiões negociar a paz com os sucessivos governos da Colômbia, sem chegar a um acordo.

    Leia mais: Juan Manuel Santos volta a propor diálogo com as Farc

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    (Com Agência France-Presse e EFE)

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