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Cesare Battisti foi preso por evasão de divisas

O italiano tentou deixar o Brasil com mais de 10.000 reais sem declarar a quantia às autoridades

Por Da redação
4 out 2017, 22h07
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  • A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal informaram, em nota conjunta, que Cesare Battisti levava “uma quantia significativa em moeda estrangeira” quando foi preso na fronteira do Mato Grosso do Sul. A PF atribui ao italiano um suposto crime de evasão de divisas.

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    Battisti tentava atravessar deixar o Brasil rumo à Bolívia em um táxi, quando foi detido. Inicialmente, a polícia brasileira informou que ele transportava uma “quantia superior a 10.000 reais”.

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    Segundo a PF, o italiano foi encaminhado à delegacia de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, “onde está prestando esclarecimentos relativos ao crime de evasão de divisas”. O crime “se configura quando uma pessoa envia valores para o exterior sem a devida declaração a autoridade competente”.

    Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970, quando era membro do Partido Proletários Armados para o Comunismo, grupo ligado à extrema esquerda.

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    Em 2004, o italiano fugiu de seu país e, três anos depois, foi preso no Brasil. Na ocasião, a Itália pediu a sua extradição, mas no último dia de seu segundo mandato, em 2012, o então presidente Lula assinou decreto no qual negou o pedido do governo italiano.

    Desde 2016, com as mudanças ocorridas no Poder Executivo, os advogados afirmam que há notícias de que o governo italiano pretende intensificar as pressões sobre o governo brasileiro para obter a extradição.

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    Os advogados também informam que Battisti solicitou certidões e informações ao Ministério Público Federal, Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores e Casa Civil a fim de obter cópias de procedimentos sobre ele, mas até o momento nenhuma informação foi prestada. Eles acreditam que o Ministério Público trabalha atualmente em uma ação civil pública para anular o ato presidencial que concedeu o visto de permanência a Battisti, e, consequentemente, processar sua deportação.

    (Com Estadão Conteúdo)

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