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Casa Branca acusa FBI de praticar corrupção para prejudicar Trump

Trump determinou que agências de inteligência do país colaborem na investigação de um esquema para espionar sua equipe de campanha nas eleições de 2016

Por EFE 26 Maio 2019, 14h58

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, acusou neste domingo o FBI de praticar corrupção para tentar prejudicar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Já sabemos que houve uma quantidade escandalosa de corrupção no FBI. Vazaram informações, mentiram, estavam trabalhando especificamente para tentar derrubar o presidente, tentar prejudicá-lo”, afirmou Sanders em entrevista concedida à emissora “NBC News” no Japão, onde acompanha Trump em uma viagem oficial.

Trump determinou que as agências de inteligência do país colaborem com o procurador-geral dos EUA, William Barr, na investigação de um esquema para espionar sua equipe de campanha nas eleições de 2016. O presidente alega que esses órgãos atuaram ilegalmente sob as ordens de seu antecessor no cargo, Barack Obama.

Não é a primeira vez que Trump faz esse tipo de acusação contra Obama. Ao longo da investigação conduzida pelo promotor especial Robert Mueller sobre o chamado “caso Rússia”, o presidente pediu que a suposta espionagem ao seu comitê de campanha fosse apurada.

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Na entrevista deste domingo, a porta-voz da Casa Branca disse que o governo permitirá que Barr vá até o fim para esclarecer o caso.

“Os americanos merecem a verdade. O presidente pediu isso e não esperamos nada menos”, afirmou Sanders.

Para facilitar as investigações, Trump deu ao procurador-geral autorização para retirar o sigilo de documentos e pedir as informações necessárias para descobrir o que ocorreu.

“Já sabemos que houve algum crime. O presidente não está errado nisso. Ele quer saber tudo o que ocorreu e a amplitude disso. Diante da obstrução e da corrupção sem precedentes no FBI, há pessoas que deveriam assumir a responsabilidade e prestar contas”, afirmou.

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Em abril, Barr afirmou em audiência no Congresso que houve espionagem contra funcionários da campanha de Trump na origem das investigações do “caso Rússia”. Depois, voltou atrás e disse que quer averiguar se essas pessoas foram vigiadas de forma inadequada.

Mueller encerrou a investigação sobre a interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016 em março e disse não ter encontrado provas que ligassem Trump ou integrantes da campanha ao Kremlin.

No entanto, o procurador especial sugeriu que Trump pode ter cometido crime de obstrução à Justiça. Segundo Mueller, o presidente deu ordens a assessores da Casa Branca para tentar interferir nas investigações, mas elas foram desobedecidas.

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