O estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, realiza operações de busca e salvamento nesta terça-feira, 1º de outubro, após a passagem do furacão Helena. A tormenta matou mais de 100 pessoas em seis estados americanos.
Mais de 90 equipes de busca e resgate de 20 estados e do governo dos EUA foram enviadas para a Carolina do Norte, estado que registrou o maior número de mortes, com quase 50 vítimas até segunda-feira.
A maioria das operações de busca se concentrou no oeste do estado, onde a tempestade destruiu estradas e casas, além de derrubar diversas árvores.
O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, alertou que o número de vítimas pode aumentar à medida que as equipes de resgate chegam a áreas isoladas, acrescentando que algumas comunidades foram “completamente destruídas”.
“Há muitas pessoas sofrendo. Quando não tem energia, quando não tem serviço de celular, quando não tem água, esta é uma situação catastrófica”, completou.
Na segunda-feira, as autoridades locais distribuíram um milhão de litros de água e 600 mil refeições por via aérea nas áreas afetadas, disse Cooper.
Cerca de 300 estradas permanecem fechadas e mais de 7 mil pessoas já solicitaram assistência à Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) na Carolina do Norte.
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A respeito da dimensão do estrago, Cooper afirmou que algumas estradas podem levar meses para serem reparadas. Ao redor dos Estados Unidos, estima-se que os danos variem de US$ 15 bilhões a mais de US$ 100 bilhões, disseram seguradoras e meteorologistas à agência de notícias Reuters.
Visita de Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que visitará a Carolina do Norte nesta quarta-feira e, em seguida, viajará para a Geórgia e a Flórida, também atingidas pela tempestade.
“Há relatos de até 600 pessoas desaparecidas porque não podem ser contatadas”, disse Biden na segunda-feira da Casa Branca. “Se Deus quiser, elas estão vivas.”
O furacão Helene deixou ao menos 100 mortos nos estados da Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Tennessee e Virgínia, além de 2,5 milhões de pessoas sem energia nos Estados Unidos até esta segunda-feira.