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Capa da ‘The Economist’ traz Brasil em década sombria

Revista britânica afirma que o presidente Jair Bolsonaro precisa ser tirado do poder através do voto

Por Ernesto Neves Atualizado em 3 jun 2021, 15h18 - Publicado em 3 jun 2021, 13h15

A  edição desta semana da revista inglesa “The Economist” pôs o Brasil em sua capa regional voltada para a América Latina. Com a estátua do Corcovado respirando oxigênio artificialmente, a “Economist” afirma que o Brasil vive uma “década terrível”.

A edição especial tem dez páginas e é assinada pela correspondente Sarah Maslin. Entre os temas abordados estão a presidência de Jair Bolsonaro e os problemas na Amazônia.

“Bolsonaro não é a única razão pela qual seu país está num buraco”, afirma. “O sistema político que o ajudou a chegar ao cargo precisa de uma reforma profunda”.

Reportagem especial da revista
Reportagem especial da revista “The Economist” sobre o Brasil (Divulgação/Divulgação)

Para a “Economist”, o Brasil está em retrocesso e em sua pior crise desde a redemocratização, em 1985. “Bolsonaro e Covid-19 são só os mais recentes em uma década de desastres”, segue a reportagem. 

“Os hospitais estão lotados, as favelas ecoam tiros e um recorde de 14,7% dos trabalhadores estão desempregados. Incrivelmente, a economia do Brasil está menor agora do que era em 2011 – e serão necessários muitos trimestres fortes, como o relatado em 1º de junho, para reparar sua reputação”, prossegue o texto.

“O número de mortos no Brasil em covid-19 é um dos piores do mundo. O presidente, Jair Bolsonaro, brinca que as vacinas podem transformar as pessoas em jacarés”, afirma.

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Segundo a revista, a situação continuará se agravando enquanto Bolsonaro estiver no poder.

“Depois de aprovar uma reforma da previdência em 2019, ele abandonou a agenda de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, temendo impopularidade”, afirma a “Economist“.

“A reforma tributária e do setor público e as privatizações estagnaram. O auxílio emergencial ajudou a evitar o crescimento da pobreza no início da pandemia, mas a ajuda foi reduzida devido ao aumento da dívida”, prossegue a repórter.

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“A taxa de desmatamento na Amazônia aumentou mais de 40% desde que ele assumiu o cargo. Ele levou uma motosserra para o ministério do Meio Ambiente, cortando seu orçamento e forçando a saída de funcionários. Seu ministro do Meio Ambiente está sob investigação por tráfico de madeira”, diz.

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