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Cão de resgate encontra vítima soterrada dias após terremoto no Japão

A cadela, conhecida como Jennifer, foi responsável por salvar uma idosa que estava presa nos escombros desde o dia de Ano Novo

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h35 - Publicado em 5 jan 2024, 16h09
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  • No Japão, em meio aos milhares de soldados e bombeiros mobilizados para o resgate das vítimas de um terremoto de magnitude 7,6, o ministro da Defesa do país, Minoru Kihara, afirmou nesta sexta-feira, 5, que a cadela Jennifer ajudou a salvar a vida de uma idosa que estava presa sob os escombros de sua própria casa.

    “As Forças de Autodefesa resgataram 122 pessoas até ontem, incluindo uma mulher idosa em uma casa na cidade de Wajima, que foi encontrada e resgatada por um cão de busca (Jennifer)”, escreveu ele no X, antigo Twitter.

    “Hoje, que é um dia crucial, o número de efetivos aumentará para aproximadamente 4.600”, acrescentou o ministro.

    + Entre chamas e tremores: a semana de tragédias no Japão

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    Corrida contra o tempo

    A pequena heroína peluda faz parte de um grupo de caninos enviados para a região mais afetada pelo desastre natural que acometeu o território japonês no Ano Novo, na costa oeste do país. Eles recebem treinamento para auxiliarem na busca imediata por sobreviventes, quando cada minuto faz toda a diferença.

    Conforme os dias passam, porém, autoridades locais assumem a possibilidade cada vez maior das buscas estarem chegando ao fim. Depois de 72 horas, as chances de localizar pessoas com vida caem de forma significativa, segundo especialistas.

    Força da natureza

    A tragédia, no dia 1° de janeiro, derrubou edifícios e destruiu casas, além de ocasionar um grande deslizamento de terra e ondas com mais de um metro de altura, suscitando um alerta de tsunami.

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    Até agora, os dados oficiais apontam que 94 pessoas morreram e 200 estão desaparecidas depois do terremoto e uma série de outros 400 tremores secundários registrados na província de Ishikawa e em áreas vizinhas. Mais de 31 mil pessoas ficaram desabrigadas e foram transferidas para abrigos temporários, como ginásios poliesportivos, escolas e edifícios públicos, pelo governo.

    Nos abrigos espalhados pelo país, pessoas dormem em esteiras e vestem roupas de frio para driblar a falta de aquecimento nas instalações, de acordo com reportagem da emissora americana CNN. As temperaturas chegam na casa dos 4°C à noite, já que o país passa pelo inverno até o mês de março.

    Resgate à toda

    Após uma reunião com a força-tarefa na última quarta-feira, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que “os esforços de resgate estão sendo feitos pelas autoridades locais, polícia, bombeiros e outras unidades operacionais, enquanto o número de pessoal e cães de resgate aumenta”.

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    “No entanto, pedimos-lhe que permaneça plenamente consciente de que estamos numa corrida contra o tempo e que continue a fazer o seu melhor para salvar vidas, colocando a vida das pessoas em primeiro lugar”, concluiu.

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