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Canadá irá banir plásticos de uso único em 2021

Segundo o governo canadense, o país recicla apenas 10% do plástico; nova lei deverá ser introduzida em dois anos

Por Da Redação
10 jun 2019, 18h00

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou nesta segunda-feira, 10, que os plásticos de um só uso serão banidos no país a partir de 2021.

A proibição desse tipo de plástico atingirá principalmente itens como garrafas e sacolas de supermercado. Trudeau ainda explicou que o Canadá não recicla nem 10% do plástico que produz.

“Em 2021, Canadá banirá plásticos de uso único de costa à costa”, Trudeau disse no anúncio à imprensa.

No anúncio, o governo canadense disse que se inspirou na legislação europeia votada em março deste ano. “Muitos países estão tomando tais medidas, e o Canadá será um deles”, disse Trudeau. “Esse é um grande passo, mas nós sabemos que iremos tomá-lo em 2021”, afirmou.

A legislação na Europa ainda não entrou em vigor. Por se tratar de uma lei feita pelo Parlamento Europeu, cada país membro deverá passá-la por seu legislativo para que ela entre em vigor. Essa legislação europeia não bane completamente o uso de utensílios feitos de plástico (como talheres e canudos) mas incentiva as empresas a usarem alternativas sustentáveis.

Segundo o governo, as taxas baixas de reciclagem acabam por contribuir com a deterioração da fauna no mundo. Cerca de 1 milhão de pássaros e 100 mil mamíferos marinhos são mortos ou feridos por ano devido ao plástico não reciclado.

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Tudo o que vai, volta

Recentemente, as Filipinas e a Malásia devolveram toneladas de lixo importadas ilegalmente do Canadá.

O lixo devolvido pelo governo filipino foi enviado ao país ilegalmente entre 2013 e 2014. O governo filipino afirma que que ele foi “disfarçado” de plástico para reciclagem, mas era na verdade lixo eletrônico e doméstico. Duterte, presidente do país, chegou a dizer que entraria em “guerra” para devolver os contêineres. 

Já a Malásia, devolveu cerca de 450 toneladas de dejetos para vários países, incluindo o Canadá. No dia do anúncio, a ministra malaia de Energia Ciência e Meio Ambiente disse que “A Malásia não será o lixão do mundo”.

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O envio de lixo para outros países asiáticos se tornou prática após a China interromper essa operação repentinamente, alegando preocupações ambientais.

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